Após mais uma bela noite bem dormida acordamos com as galinhas e saimos ainda antes do sol nascer. Por entre montes vamos subindo e descendo, depressa chegamos à ainda adormecida Villafranca del Bierzo. À saida o trajecto acompanha a N-VI, uma larga mas calma nacional (provavelmente por culpa da quase paralela A-6). Apanhamos inúmeros grupos de caminheiros, seguramente saidos de Villafranca, uma das quase obrigatórias paragens no Camino.
Estamos já quase a chegar à Galiza, pela porta do Cebreiro, mas teremos de subir para o merecer. Este inicio é mantido, mas suave, a superficie alcatroada acelera o inicio do dia. Em Vega de Valcarce paragem para o primeiro reabastecimento do dia (o pequeno-almoço não tinha sido tão substancial como quando fomos nós a comprá-lo no supermercado...), em breve sairiamos da estrada e atacariamos a subida.
Em San Julián deixa-se a nacional para entrar numa estrada secundária, com a inclinação aumentar bem depressa. Entramos em terra para uma zona de bosque. A inclinação mantém-se e acentua-se mesmo por periodos, pedra solta, pedra presa. Temos por várias vezes de andar a pé até chegar a La Faba. Aqui o arvoredo dispersa e o trilho facilita, a pedra é mais presa. Desmontar já não é preciso e vamo-nos aproximando das nuvens. Ao chegar a Cebreiro estamos nas nuvens. A subida não é tão dura como a fama, ou as nossas expectativas é que estavam mais ao nivel dos Alpes que da Galiza...
Fazemos alguns km acima dos 1200m e a temperatura é bem fresquinha, a chegada a Triacastela é benvinda, pois já estamos a altitudes mais modestas. A recomendação tinha sido feita para a rota de Samos e essa seguimos. Em boa hora. Mais bosque e belos trilhos. Antes de Sarria já é hora de almoço.
O trajecto galego do Camino é bem mais frequentado e fomos passado bastantes caminheiros e alguns ciclistas. Sempre em sobe e desce ligamos a Puertomarin, na margem do rio Minho. Não queriamos parar em albergues grande, por isso deixamos para trás este ícone do Camino para subir em direcção à Galiza mais rural. Passamos 2 albergues da Xunta de Galicia, ambos cheios. Ao chegar a Ventas de Narón, localidade com 4 casas e 2 albergues termina a nossa jornada. Ainda chegamos a tempo de ver o fim de etapa do Tour, pela primeira vez nesta semana. Acompanhados e um bocadillo e uma caña, a tarde está ganha.
After another fine nights sleep, we were up before the sunrise again. This day, we were even out before it was bright... On hilly terrain we started our day, quickly getting to the still sleepy village of Villafranca del Bierzo. At it's exit, we joined the N-VI, a wide but quiet main road (probably due to the proximity of the A-6). There plenty of groups of pilgrims, surely having started their day from Villafranca, one of the typical stops of the Camino.
We were close to Galicia and about to enter it through the Cebreiro, but would have to climb our way to it. At it's start, a steady but sedate climb, on asphalt, permitting a speedy beginning of the day. We stopped at Vega del Valcarce for our first stop (the breakfast was not as big as we needed). We would soon leave the road to find steeper slopes...
At San Julián we left the main road and the steepness started. After that a dirt doubletrack in woodland. Same steepness, but with loose rock thrown in. So it was alternating between on the bike and pushing the bike that we made our way to La Faba. There we were out of the woods and the trail was easier, the rock became bigger and was stuck to the ground. No more pushing, we were able to pedal for all the remainder of the climb. We were up the clouds when we got to Cebreiro. This climb is very famous amongst the pilgrims, but not as hard as it's fame... Might we just had very high expectations or might we just have high standards???
We stayed above 3900ft for a few miles and the descent to Triacastela felt nice, the temperature at the bottom was quite warmer. We took the Samos route (as previous recommended), rode through woodland and near a stream, at lunch time we were already near Sarria.
This Galician part of the way is quite busier and we passed by plenty of walking and cycling pilgrims. On a constant up and down we got to Puertomarin, where we crossed the river Miño. We didn't want to stop on any of it's big albergues, so moved on into the rural Galicia. Passed by 2 albergues from the local council, both full, and ended up in Ventas de Narón, a village with 4 houses and 2 albergues. We still had time to watch the last part of the Tour stage, for the first time in the whole week. With a bocadillo and a pint we had a great end to our day.
Trajectos cortesia de RM Tracks courtesy of RM
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