London X League, cá vamos de novo / here we go again

Mais um fim de semana, mais uma prova. CX de novo, na London X League, em Waltham Abbey (Gunpowder Park).

Ou seja, uma boa desculpa para mais um bela volta de bicla. Do oeste de Londres à prova eram só e apenas 30km... Nada que assuste, não é verdade...

A maioria do percurso foi citadino, mas ao chegar a Stamford Hill passamos a seguir o rio Lea e parecia que estavamos no campo à kms... Um belo trilho sempre perto do rio levou-nos por mais de 10km de pacificas pedaladas. Ainda fomos alcançados por um par de ciclistas que seguia também para a prova e ainda somamos conversa ao belo passeio.

Em relação à prova em si, correu bem. Nenhum azar mecânico e mais um percurso divertido, que parecia bem grande. Afinal era de distância normal, apenas abrangia uma área maior do que eu esperava.

Ainda não tivemos chuva a sério e os verdadeiros amantes do CX dizem que este não é o verdadeiro CX, os trilhos estavam apenas húmidos, nada lamacentos... Ando a aprender umas coisinhas e já ando com pressões mais baixas nos pneus, à boa moda do CX. E é verdade que faz diferença, mas acho que exagerei pois senti a jante por várias vezes... Sou capaz de investir no tubeless em breve...

Agora para uma merecida pausa nas competições, a próxima só para Dezembro, dia 11 em Herne Hill. Haverá lama?

Another weekend, another race. CX again. at the London X League, this time at Waltham Abbey (Gunpowder Park).

In other words, a good reason for a nice bike ride. From west London to the event it would be only 30km... Nothing scary...

Most of the route was urban, but when we got to Stamford Hill we joined the Lea river and just sticked with it until the race. Over 10km of peaceful towpath. Even got caught by a pair of other racers going to the event. So a good ride got a nice chat added.

As for the race itself, it was fun. No mechanicals and another fun circuit. It looked huge, but it ended up just covering a big area, no longer that usual.

It still isn't proper CX weather, the experts say. No real rain yet and just moist trails, no mud. I've been learning a few tricks and am now running lower pressures, as a proper CXer. It does make a difference, but I might have over did it... Felt the rim quite a few times... Maybe I should invest on some tubeless wheels.

Now a well deserved rest from the races. The next should be in December, on the 11th it's Herne Hill's turn. Will it be muddy?

Outono fulgurante / Blitzing Autumn

Não sei o que se passa comigo, mas mais uma vez o Outono está a ser a periodo mais ocupado com provas... Ele é CX, é XC... São quase todos os fins de semana... Será por eu gostar tanto do Outono???

Em relação à prova em si, um percurso divertido, poucas subidas mas muitas curvas. Não estava com vontade apertar muito o ritmo por isso foi gozar os singles e tentar que não me dessem uma volta (não é assim tão dificil). Estarei de volta no próximo outono.

Deixo-vos os números de hoje:

Resultados/Results

Not sure what's going on, but once again Autumn is turning out quite busy with cycling events... Either CX or XC, I've been going to one nearly every weekend. Might my fondness for this season have anything to do with it???

As for the race itself, a fun course, with little climbing but a lot of turning. My mind wasn't very keen on putting the race face so I enjoyed the circuit and avoided being lapped (not that hard). I'll be back next Autumn.

You can find todays numbers above.

Fim de semana ciclocróssico / CXer weekend

Este foi um fim de semana cheio de Ciclocross.

Na noite de sábado foi mais uma vez o Muddy Hell, organizado pela Rollapaluza no velódromo de Herne Hill. Depois de ver o bom ambiente do ano passado inscrevi-me com tempo e às 18h saiu o Team aqui de casa, eu, a D e o A montados nas nossas biclas numa fresca noite de Outono (felizmente continua seco...).

À chegada ainda mais movimentado que no ano passado, tivemos de deixar a bicla da D perto do portão, todos os cantos já estavam ocupados... Nada de preocupante.

Rápida visita ao secretariado e já estava com o dorsal na mão.

Encontrar o M e fomos dar umas pedaladas para aquecer as pernas. Afinal de contas estamos em Outubro... Quando demos por nós já eram quase 20h e era tempo de nos chegarmos à arena central para os últimos preparativos.

Com a corrida anterior a acabar preparou-se a nossa partida. Muita gente, muita gente mascarada. Isto vai ser bom... Arranque rápido, de repente algazarra no lado esquerdo do circuito, alargando-se para o meio... Houve queda... Lá consegui safar-me pelo lado direito, à minha frente um grande fosso para os que passaram antes da confusão e alguns outros perdidos a tentar reganhar contacto, O M estava nesses, boas noticias. Assim que a pista estreitou ficamos todos em filinha indiana. Onde foi o fosso que tinha acabado de ver???

Percurso bem seco, mais uma vez pó com fartura, agora com as luzes fazia um efeitos engraçados... Engraçado também que usar apenas uma luz no capacete torna qualquer superficie mais plana, até lá chegarmos. Aí começa o chocalhar e a condução deixa de ser à vista para passar a ser pelo toque... Interessante...

O circuito tinha em essência 2 secções. Uma na arena do velódromo, relvado, com obstáculo criados pelo homem (Phil Glowinski) - 3 lombas, um wall ride, uma tábua, uma empinada ponte e um table top. Outra zona de singletracks com muitas curvas e solavancos e uma subida feita a correr (piso muito solto). A secção na arena com iluminação e bastante público, a zona mais natural com pouca iluminação (alguma dificultava mais que ajudava) e menos gente.

Passam-me uns. Passo outros até encontrar alguém que dá mais luta. Acabo por chegar ao M, que tem um encontro imediato com outro concorrente, passo na outra ponta da pista, espero que esteja tudo bem... Alguns sustos ao longo da prova, um solavanco inesperado que me empurra para a berma, um concorrente que tem um encontro imediato com o mato, o meu pedal que bate no topo da ponte saltando o pé do pedal e fazendo eu a descida e o tabletop com um pé encaixado e o outro a divagar... Mas ainda cá estou inteiro.

Ainda consegui achar uns amigos e no retorno em vez de 3 já eramos 4. Em 2012 lá estarei de novo, mas com uma fatiota mais vistosa.

Fotos oficiais aqui, outras por aqui (cortesia de alien8-Bikehugger) e aqui.

Rotas do dia:

Muddy Hell 2011 from Oliver Townsend on Vimeo.

Domingo foi a última prova do Rapha Super X, nova série de eventos de ciclocross. Com esta ronda nos jardins do Alexandra Palace, no norte de Londres.

A viagem até lá a ser feita nas calmas, que o corpinho ainda se queixava da noite anterior. Acabou por ser mais cansativo do que pensava, pois o norte de Londres também tem montes...  E foi o mais a Este que já fui de bicla.

Nos jardins do Alexandra Palace já havia muita animação, o programa das corridas era recheado.

Consegui ver um pouco das mulheres/veteranos/seniores e a corrida principal os elites. O circuito era na encosta de um belo monte. Com uma longa subida (nada normal para as provas de CX que já vi ou fiz) era capaz de ter gostado de a fazer...

Havia bastante público, comentador, pub em versão campanha. Uma festa bem montada.

Deixo aqui algumas fotos do dia. Muitas mais haverá pela net, é mera questão de fazer uma pesquisa por Rapha Super X Ally Pally.

Como chegar lá:

The last weekend was a fully CXer one.

On saturday night it was Muddy Hell, organized by Rollapaluza at Herne Hill. I had watched it last year and signed up to ride it this year, looking for a fun night at the race. Left home at 6pm, accompanied by D and A for an 1 hour warm up of city riding.

The velodrome was quite busy, even more than last year. Cars, people, bikes locked up everywhere. D's bike ended up near the entrance... After a quick visit I was register and had my number and timing chip.

Quick call to Frankenstein and we rolled out for some pedaling to get the muscles working. Got back to the velodrome near 8pm, just enough time for some final preparations and getting to the start line.


As soon as the previous race was finished we got in line for the start There were quite a few fancy dressed riders, this should be fun... A fast start (as expected), some fuss on the left, which spread to the center, some riders on the floor. Managed to escape it through the right. In front of me a big gap to the front pack and some sparse riders that had escaped the crash trying to bridge it. My friend Frankenstein was up ahead, he managed to avoid it also. And all of a sudden that big gap had disappeared... With the first bottleneck we were all in a nice orderly line.

The track was quite dry and dusty, with the lights there were some interesting effects. Using only a helmet mounted light also has a flattening effect, you can barely see any bumps. So all of a sudden you get bumped out of your seat and judder all over the place. You ride not as much by sight as by feel...


The ciruit had 2 sections, a more artificial one, with man-made obstacles - humps, wall-ride, board for jumping/running, steep bridge and a table top, and a more natural side, of singletrack and lots of bumps. On the arena of the velodrome were the man-made obstacles, most of the audience and good artificial lighting. 

Overtook a few riders, other passed me. Managed to catch Frankenstein, he had a close encounter with a rider so I carried on. A few tight shaves with the bushes, other s with other bikes and a fright when my pedal hit the top of the bridge and I did part of the downward slope back wheel in the air and rode the tabletop one foot in, the other looking for a lost pedal...

Found some cheering friends after the race and there was 1 more going back to Hammersmith. Will be back in 2012, with a flashier costume...

Official photography here, others here (courtesy of alien8-Bikehugger) and mine here.

The riding of the night:

Muddy Hell 2011 from Oliver Townsend on Vimeo.


Sunday was time for the last round of Rapha Super X, a new CX series. The last round was in northern London, on the gardens of Alexandra Palace.

Planned for a nice and quiet journey, but Hampstead Heath got in the way. A bit more climbing than I wished for, but at least it was not boring. It's the furthest East I've gone in London, so new frontiers have been broken...

At Ally Pally the party had already started. Still caught a bit of the Womens/Vets/Seniors race and the Elite event. The circuit was mainly grassy and on the slope. It had very long (the longest I've seen for CX) climb and a great view into London. Quite some public watching, commentator and a tented pub. A nice set up.

My pictures here . And if you search for Rapha Super X Ally Pally you will surely find many more.

How I got there:

Falling Leaves

O Outono está aí. As folhas espalhadas pelo chão e as temperaturas a baixar rapidamente não enganam ninguém... O facto de a Gorrick também ter começado com a sua série outunal de corridas é só mais uma acha para a fogueira.

Este ano só com 2 eventos, o primeiro foi neste passado domingo (16 Outubro) em Tunnel Hill, perto de Farnborough.

Muito convenientemente para mim, temos amigos a morar por perto. Nada melhor que somar a um bom dia de XC uma visita a amigos. Mas porque não fazer melhor ainda e arrancar no sábado com a BTT de casa e ir a pedalar por trilhos nunca antes pedalados até lá... Bem pensado (achei eu).

Assim num radioso sábado, sai com o meu jersey de manga curta e uma mochila bem cheia com a roupa para o dia seguinte + noite + provisões para a rota. Diziam que era Outono, mas a temperatura foi mais de verão inglês (perfeita para pedalar).

A rota definida pelo meu amigo CycleStreets dava cerca de 60km, a que se teria de somar o erro de GPS. Parecia ser plana e calma.

E tal se confirmou. A saida foi pelos já conhecidos Richmond Park e National Cycle Route 4 por Hampton Court e por um bom bocado acompanhei o Tamisa. Dia concorrido, muita gente a andar a pé, barco no rio e regatas de remo.

Quando abandonei as margens do rio passei a pedalar pelas margens de canais antigamente usados para ligar este pais, as antigas autoestradas, usadas outrora por barcaças hoje mantidas apenas por amor ou por lazer. Muitos deste canais estão em desuso e passei por alguns onde já nem água há.

Chegada a Farnborough perto do sol posto, fui dar uma vista de olhos rápida ao local da prova do domingo, mas como nunca lá tinha estado e não haviam quaisquer marcações, foi infrutifero...

Domingo acordei cedinho e ai sim, senti o Outono, arranquei com tudo o que podia vestido (também não era muito) e siga para Tunnel Hill. Hoje sim haviam marcações e também bastante gente. Rápida inscrição nos Super Master (não que eu seja super, mas 1 volta mais por apenas 1£ mais pareceu-me melhor negócio).

4 voltas a um circuito do qual só reconheci 1/4 por não ter tempo antes da partida parecia-me razoável. Prova de XC a prever-se um esforço alto e duração curta (menos de 1h30). Arranque a 200% não me deixei ficar muito para trás, mas também não eramos muitos...

Os Super Vets ainda me apanham na mesma volta e os Master na volta seguinte. No inicio da 2ª volta apanhei outro participante numa Santa Cruz e acabamos por fazer as restantes sempre os 2, ora um pouco mais afastados, ora mais perto. Era o team Santa Cruz a puxar um pelo outro...

O circuito teve bastante singletrack e subidas, bom e seco BTT. É sem dúvida uma zona a revisitar.

Relato aqui, fotos ali e resultados acolá.

Autumn is here. The leaves on the ground and the decreasing temperatures tell us that. The fact that Gorrick has just started their Autumn series is another small sign.

This year they have only 2 events, the first one on this past Sunday, at Tunnel Hill, near Farnborough.

I happen to have friends in Farnborough. And what better than to add to a day racing XC, than seeing your friends. Better yet, why not get out early (the day before) and ride to meet them... Great idea, so I thought and did.

So on a gloriously sunny day I left home after lunch in my short sleeves and with a loaded backpack. All the kit for the race and the clothing for the night were at my back. I did start the post saying it is autumn, but at this time it felt more like English summer, perfect for riding a bike.

Following a route created by Cyclestreets (my new best friend), the plan said 60km, but to that I would have to add the GPS error and my navigational error, so 65/70 to expect. Should be reasonably flat and quiet.

And so it did. Going by the often ridden Richmond Park and National Cycle Route 4 I was following the Thames on a busy day. Many walkers and boats, even a rowing event. Eventually left the Thames, but even then most of the route was near water, on towpaths following a few of the numerous canals that used to provide links all over this country. Many of them had no current use, some were even dry.

Got to Farnborough at the end of the day, but still had time to try and find the event area, but with no luck. There was still no signage to it...

So an early start to another sunday, now it was Autumn, I had on me all I'd brought... Headed to Tunnel Hill and did find some signage and quite a few people already there (races started at 9:00). Signed in the Super Masters (not that I'm Super, but 1 more lap for just 1£ more sounded a better deal). Started to ride the circuit but unfortunately I did not have time to see much of it. i would ride the first lap depending on instant judgement.

With 4 laps to do I was expecting less than 1:30 of riding. High heart rates to match the short distance. A fast start (managed a reasonable start for my usual), the Super Vets caught up on that lap and the Masters on the next one (not too bad...). Early on the 2nd lap caught up with another Super Master and we did the race always close by. Definitively made me go faster... We were both on Santa Cruz, a curious coincidence...

The circuit had loads of singletrack and was good, dry fun. That area is definitively worth further visits...

Report here, photos over there and results elsewhere.

Eastern CX league - Hogenberg

O plano original era ir testar a bicla na 2ª ronda da London League de CX. Descobri na semana anterior que era fim de semana de CX no Redbridge Cycling Centre e havia corrida no sábado (Eastern League) e no domingo (London League). Como agora tenho os fins de semana todos livres (acho que nunca me vou cansar de dizer isto) podia escolher...

E a escolha foi para o sábado, assim tive o domingo todo para molengar... E tratar da manutenção.

Quanto à prova em si, foi um divertimento doloroso, como esperado. Um circuito de 2km com subidas e curvas com fartura, só lhe faltava uma trialeirazita. Bastante seco (felizmente para mim), um bocado irregular.

A minha corrida começaria às 13h45, como é hábito nestas coisas do CX (muito a meu desprazer, pois mata-me o dia todo...) e estavamos um grupinho de uns 40, habilidades e expectativas variadas. Como é meu hábito, deixei-me ficar para trás, para não atrapalhar ninguém (não fazia a minima ideia dos andamentos do resto).

O arranque assemelhou-se ao da única outra prova de CX em que estive, fulgurante. Já estava à espera, mas é sempre um choque. De 0 a 100 em segundos e desta vez logo a subir (ao menos isso para me ajudar). Lá consegui subir umas posições no grupo e depois foi curtir os singles. Sim, que os percursos de CX são basicamente constituidos de singles, relva e algum alcatrão.

Como as provas são curtas (menos de 1 hora) é sempre a 100%, o que levou a que nas últimas voltas não houvesse muito mais a dar e quem conhece estas andanças parece-me que sabe abrandar no meio da corrida para voltar em força no final...

No final 21º de 42 classificados (classificação aqui), com algumas bolhas na mão direita (e haviam de ver as mãos do Mat, que ficou em 2º).

Ah, alguns de vós podem perguntar-se onde é o Redbridge Cycling Centre, bem, a Este de Londres. Se acederem ao histórico deste blog e forem ver uma "sportive" que fiz no Kent (London Phoenix Easter Classic 2009). É 500metros mais longe. Como é minha onda, resolvi ir logo de casa a pedalar, digamos que foi uma boa caminhada, mas desta vez o planeamento do CycleStreets funcionou melhor e foram só 2 horas para cada lado.

So the first plan was to test the bike on the 2nd round of the London X League. On the previous week I found there actually the Redbridge Cycling Centre had a whole weekend of CX, with race on saturday (Eastern League) and sunday (London). As I now have all of my weekends of (I will never get tired of that) I actually had a decision to make...

So I picked the saturday so that I could have the sunday to lazy and sit on the couch. And deal with some bike faffing.

As for the race itself, it was painful fun, as expected. The circuit had 2km, with plenty of turning and climbing, all that was missing was a rock garden. It was quite dry (good for me), which made it a bit juddery.

My race would start at 13:45, as usual in these CX events (not my favorite time, as they end up using up a whole day). We were about 40, with diverse expectations and abilities. As I usually do, I positioned myself at the back, so not to get in anyone's way (I had no idea of the kind of pace to expect).

So the start was similar to the only other CX race I've done, fast. I was expecting it, but it will always be a shock to the system. From 0 to 100 in seconds, this time straight to a climb (at least that to help me). Managed to move a bit further and then into the singletracks. Well, CX circuits are basically grass, singletrack and some road.

Lasting less than 1 hour, I go full throttle and on the final laps there wasn't much more to put out. It seems to me that the more experienced racers actually ease a bit in the middle to hit hard on the final lap again...

So finished 21st of 42 (classification here), with some blistering on my right hand (and you should have seen Matt's, the 2nd classificate, hands).

Ah, some of you might wonder, where is the Redbridge Cycling Centre, basically, East of London. If you go this blogs history you will find a sportive I did in Kent (London Phoenix Easter Classic 2009). It's about half a mile further. As I had decided to ride straight from home, I had a nice day ride to do. Luckily CycleStreets worked better this time and it took me only 2 hours each way.

Test-ride

Finalmente consegui fazer o teste à minha nova velha montada. Uma Kona Jake em 3ª mão.

Primeiras impressões. Está mais longe da asfática do que pensava, talvez o peso não ajude, mas demora um bocado a ganhar velocidade. O quadro é grande para mim, mas com os ajustes feitos está razoável, preciso de mais um par de teste para perceber se preciso ou não de mudar o guiador...

Agora falta o primeiro teste real, nas corridas. A primeira deve ser dia 18 deste mês, em Hog Hill.

Finally managed to test ride my new old steed, a used Kona Jake.

On these first impressions, it is further from a road bike than I thought. Possibly the weight has some influence in it, but it does take it's time to get up to speed. It a big frame (for my small build) but with the adjustments done feel ok, just need a couple more rides to figure out if I do need a new handlebar or not.

The final test, at a  race, should be happening on the 18th, at Hog Hill.

Após a minha primeira incursão no CX no final do ano passado, ficou o bichinho e a necessidade de motivação para pedalar nos frios meses de inverno.

Hoje meti-me no comboio e fui buscar uma bicla usada para ir brincar na lama.

After last years first contact with CX, the interest stayed. Also aided by the need to keep pedaling during the wet and cold winter months, today I got on a train and got myself a second hand "mud-toy".

Caminho Françês de Santiago - dia 8 (Ventas de Narón a Santiago de Compostela) - Já!!!!

Chegados estavam os últimos km da nossa peregrinação. Um dia mais curto, mas não por isso mais fácil o famoso rompe-pernas da Galiza esperava por nós.

Como não podiamos destoar, arranque bem cedinho... O sol ainda estava por aparecer e o frio da noite fazia-se sentir. Desde cedo que começamos a cruzar-nos com peregrinos a pé. Se ao entrar na Galiza se notou um incrremento nos caminheiros, hoje então rebentou com a escala.... Não sabemos se só por ser perto do final ou por ser feriado, haviam centenas de pessoas pelo caminho. Grupos grandes com fartura, bem falta nos fez uma campainha.

Entre o sobe e desce dos montes e o zig-zag entre os peregrinos fomos passando localidades. Palas de Rey, Melide, Arzúa... Os km fizeram-se depressa e perto do almoço já chegavamos ao Monte do Gozo, onde finalmente se vê o objectivo da viagem.

Todo o dia me importunou um furo lento, que se ia tornando mais rápido com os km. Felizmente as últimas bombadas dadas no Monte do Gozo foram santas. Ao chegar à Praça do Obradoiro já não fazia diferença. Era tempo de ir gozar as ruas da cidade e comer umas raciones.

These would be the last miles of our pilgrimage. A shorter but not easier day, with Galicia's famous hills awaiting us.

As usual our early start meant that the cold night air was still lingering. The warm rays of the sun were dearly missed. Very early we started seeing walkers. And if when arriving to Cebreiro we were seeing more people on the route, now it was off the scale. Was it because we were near Santiago, was it just because it was a bank holiday??? There were hundreds of pilgrims. Plenty of large groups... We did miss a bell on our bikes...

So going up and down hill, twisting and turning around walkers we passed Palas de Rey, Melide and Arzúa. The miles were going by quickly and near lunch lunchtime we got to Monte do Gozo, where we could finally see our goal.

A bit more air in the rear tire (I had a inopportune slow rear puncture) and managed to arrive at Praça do Obradoiro. Time to rest, enjoy the city streets and some tapas.

Trajectos cortesia de RM   Tracks courtesy of RM

Caminho Françês de Santiago - dia 7 (Pieros a Ventas de Narón) - o afamado Cebreiro

Após mais uma bela noite bem dormida acordamos com as galinhas e saimos ainda antes do sol nascer. Por entre montes vamos subindo e descendo, depressa chegamos à ainda adormecida Villafranca del Bierzo. À saida o trajecto acompanha a N-VI, uma larga mas calma nacional (provavelmente por culpa da quase paralela A-6). Apanhamos inúmeros grupos de caminheiros, seguramente saidos de Villafranca, uma das quase obrigatórias paragens no Camino.

Estamos já quase a chegar à Galiza, pela porta do Cebreiro, mas teremos de subir para o merecer. Este inicio é mantido, mas suave, a superficie alcatroada acelera o inicio do dia. Em Vega de Valcarce paragem para o primeiro reabastecimento do dia (o pequeno-almoço não tinha sido tão substancial como quando fomos nós a comprá-lo no supermercado...), em breve sairiamos da estrada e atacariamos a subida.

Em San Julián deixa-se a nacional para entrar numa estrada secundária, com a inclinação aumentar bem depressa. Entramos em terra para uma zona de bosque. A inclinação mantém-se e acentua-se mesmo por periodos, pedra solta, pedra presa. Temos por várias vezes de andar a pé até chegar a La Faba. Aqui o arvoredo dispersa e o trilho facilita, a pedra é mais presa. Desmontar já não é preciso e vamo-nos aproximando das nuvens. Ao chegar a Cebreiro estamos nas nuvens. A subida não é tão dura como a fama, ou as nossas expectativas é que estavam mais ao nivel dos Alpes que da Galiza...

Fazemos alguns km acima dos 1200m e a temperatura é bem fresquinha, a chegada a Triacastela é benvinda, pois já estamos a altitudes mais modestas. A recomendação tinha sido feita para a rota de Samos e essa seguimos. Em boa hora. Mais bosque e belos trilhos. Antes de Sarria já é hora de almoço.

O trajecto galego do Camino é bem mais frequentado e fomos passado bastantes caminheiros e alguns ciclistas. Sempre em sobe e desce ligamos a Puertomarin, na margem do rio Minho. Não queriamos parar em albergues grande, por isso deixamos para trás este ícone do Camino para subir em direcção à Galiza mais rural. Passamos 2 albergues da Xunta de Galicia, ambos cheios. Ao chegar a Ventas de Narón, localidade com 4 casas e 2 albergues termina a nossa jornada. Ainda chegamos a tempo de ver o fim de etapa do Tour, pela primeira vez nesta semana. Acompanhados e um bocadillo e uma caña, a tarde está ganha.

After another fine nights sleep, we were up before the sunrise again. This day, we were even out before it was bright... On hilly terrain we started our day, quickly getting to the still sleepy village of Villafranca del Bierzo. At it's exit, we joined the N-VI, a wide but quiet main road (probably due to the proximity of the A-6). There plenty of groups of pilgrims, surely having started their day from Villafranca, one of the typical stops of the Camino.

We were close to Galicia and about to enter it through the Cebreiro, but would have to climb our way to it. At it's start, a steady but sedate climb, on asphalt, permitting a speedy beginning of the day. We stopped at Vega del Valcarce for our first stop (the breakfast was not as big as we needed). We would soon leave the road to find steeper slopes...

At San Julián we left the main road and the steepness started. After that a dirt doubletrack in woodland. Same steepness, but with loose rock thrown in. So it was alternating between on the bike and pushing the bike that we made our way to La Faba. There we were out of the woods and the trail was easier, the rock became bigger and was stuck to the ground. No more pushing, we were able to pedal for all the remainder of the climb. We were up the clouds when we got to Cebreiro. This climb is very famous amongst the pilgrims, but not as hard as it's fame... Might we just had very high expectations or might we just have high standards???

We stayed above 3900ft for a few miles and the descent to Triacastela felt nice, the temperature at the bottom was quite warmer. We took the Samos route (as previous recommended), rode through woodland and near a stream, at lunch time we were already near Sarria.

This Galician part of the way is quite busier and we passed by plenty of walking and cycling pilgrims. On a constant up and down we got to Puertomarin, where we crossed the river Miño. We didn't want to stop on any of it's big albergues, so moved on into the rural Galicia. Passed by 2 albergues from the local council, both full, and ended up in Ventas de Narón, a village with 4 houses and 2 albergues. We still had time to watch the last part of the Tour stage, for the first time in the whole week. With a bocadillo and a pint we had a great end to our day.

Trajectos cortesia de RM   Tracks courtesy of RM

Caminho Françês de Santiago - dia 6 (La Virgen del Camino a Pieros) - o caminho dá tudo

O plano do dia seria passar por Astorga e pela famosa Cruz de Ferro. O perfil ia mudar e os montes entravam de novo no menú.

Foi para nós um dia em cheio. Um bom aquecimento no plano, passagem por Hospital de Obrigo, e a sua bela ponte, centro de Astorga. Daqui até Rabanal del Camino já estavamosem suave subida, mas daqui até à Cruz de Ferro já subia a sério.

O trilho começa a ser mais técnico e tivemos a primeira avaria do Camino. Eu tive um furo. Tratamos de arranjar uma sombra que muito sol envelhece a pele e pouco depois estavamos de novo a pedalar.

Este foi também o dia em que vimos mais ciclistas. A subida do caminho dos peregrinos segue paralela a uma estrada e fomos vendo passar vários pelo monte acima. Nós seguimos pela terra, era mais lento mas mais divertido.

Ao chegar ao topo, mais uma foto da praxe e fomos deixar os nossos pecados, medidos à moda do RS, que nos tem em grande consideração (ele foi de propósito à gare da Guarda - onde o Sud-Expresso fazia paragem - para os dar as pedras que lá deixámos).

Depois desta animação veio o prato principal do dia. A descida até Molinaseca faz-se por um singletrack técnico de lamber os beiços... E nós bem o aproveitámos. A meio dela o RM decide fazer algumas reparações e eu descansar as mãos.

E pouco mais adiante temos um evento caricato...

O dito veio deu de si o o RM lavrou um pouco da descida... Com o seu engenho conseguiu por o atrelado em condições de seguir até à oficina mais próxima, mas por precaução procuramos o acesso mais rápido até ao alcatrão. Em Molinaseca não nos safamos, mas numa "ferreteria" de Ponferrada ficou achamos a salvação.

Acabamos foi por ficar um pouco perdidos nos arredores da cidade. Acabamos por achar que era boa hora para uma bebida fresquinha e dirigimo-nos ao centro para ver o que se encontrava. Mas ao subir o passeio o espigão do selim do RM fez crack... Pois, não era mesmo o nosso dia...

Como ainda era cedo fomos à mesma ao café até ser hora da loja abrir e depois lá fomos arranjar um espigão novo, mas desta vez de metal... Já lá estava à porta outro ciclista, também a fazer o camino. Tinha 1/2 pedaleira na mão, o crank do lado esquerdo tinha partido na subida à Cruz de Ferro. Ia com um grupo de amigos e eles seguiram enquanto ele arranjou boleia de volta a Astorga (onde pelos vistos não há lojas de biclas) e depois um autocarro até Pontevedra. Lá o deixamos nas suas reparações após repor o selim do RM.

Tinhamos planeado ao almoço ficar por Cacabelos, mas com os imprevistos já lá chegamos tarde, o albergue estava lotado já às 17h... Pedalamos mais 2 km e em Pieros estava já o albergue seguinte, mas um pouco diferente da norma.

Era um albergue vegetariano. O ambiente foi bom, tal como a refeição. Vários dos caminheiros estavam bastante contentes, diziam já sentir falta de uns vegetaizitos, coisa em que os espanhóis falham...

The days route would take us through Astorga and up to the famous Cruz de Ferro. It was a significant change in the profile, with climbing back on the menu.

And it was a busy day for us. A nice and flat warm up through Hospital de Obrigo's beautiful bridge up to Astorga, then gently up to Rabanal del Camino and from there to the Cruz de Ferro seriously up.

After Rabanal we had our first mechanical, a flat. That was an easy fix, so we just went for some shade and were quickly back on track.

This was the day when we saw the most cyclists. The walking route was parallel to the road and we saw quite a few going by. Our path was slower, but also much more fun...

As we reached the top time for the usual photos and also get rid of the burden of our sins, measured by RS (which as us in high regards by the size of the pebbles he gave us). He had given us the rocks to throw at the cross when the Sud-Express stopped at Guarda.

After all that came some amazing trails... A technically demanding singletrack downhill to Molinaseca where we had a load of fun, and a load of work. RM did some repairs while i had a rest in the shade to rest my hands. The pivoting pin in his trailers was getting looser and had to be bent to get better again.

And a little further on it completely gave up, breaking it's end. The trailer did some plowing. Luckily the Camino gives you everything. With RM resourcefulness and some wire from an abandoned telephone post he got the trailer good enough for us to quickly get into the asphalt (missing the final part of the singletrack) and to Molinaseca. No mechanics there, so we headed to Ponferrada where the problem was solved at an ironware store. We were a bit lost from the camino so just headed to the center of town, also a great excuse for a clod drink at a coffee shop. As we were going up the kerb, RM's seatpost went "crack". It definitively was not our day...

It was still early pm, so we had to wait for the bike shops to open. When we got there we founf another cyclist, this one with 1/2 a crank in his hand. It had broken on the climb to Cruz de Ferro. He got a ride back to Astorga, but it seems there are no bike shops in Astorga. So he had to take a bus to Ponferrada... When we left with RM's new seatpost (this time made of metal) his bike was already being fixed.

Our original plan was to stop at Cacabelos, but with the repairs needed when we got there the albergue was already full... After doing 2 more km on asphalt we were at Pieros, on the next one.It had a twist, the meals would be vegetarian.

The atmosphere was very good and at the meal several of the walkers told us it was great, vegetables were something they were missing. The spanish are not the best at doing your 5 a day...

Trajectos cortesia de RM   Tracks courtesy of RM