terça-feira, 2 de outubro de 2012

3 Peaks CX 2012

No último dia do mês de Setembro do ano de 2012 deu-se a 50ª edição do 3 Peaks Cyclo-Cross. A mais famosa corrida de ciclocross do Reino Unido.

Já tinha ouvido e lido muito sobre ela e estava na minha lista. Este foi o dia. Inscrição feita com vários meses de antecedência (pois os 700 lugares esgotam cedo) e aproveitar a onda do Kielder 100 para a preparação.

O evento é exclusivo para biclas de CX e inclui uma boa dose de caminhada. Na lista de participantes há tanto de ciclistas como do corredores de montanha. Para os mais puristas há também uma versão pedestre, incluindo os mesmos picos, mas por ordem inversa e rotas diferentes. Neste o desafio é fazer os 3 em menos de 12 horas (mapa).

O Outono este ano chegou cedo e por já tem havido chuva qb. Esperava um percurso molhado. Na semana antecedente a coisa piorou e a previsão para o domingo era de chuva e ventos fortes... Compunha-se.

Sábado foi tempo de fazer a viagem para os Yorkshire Dales de comboio. Londres - Leeds - Horton in Ribblesdale. A última secção com o auxilio da Settle and Carlistle Railway Trust.


A partida seria de Helwith Bridge, uma localidade com 3 casas, 1 pub e 1 Youth Hostel, mesmo a jeito... Foi lá que fiquei, barato e perto, implicou foi levar a mochila carregada e os alforges. Mas não tive de alugar um carro!!!

De manhã o dia já estava bem escuro, mas só uma "chuvinha molha-tolos" os topos encobertos e imensa gente já às 7h30. A partida às 9h30 era suposto ser organizada de acordo com o tempo prevsito de chegada de cada um, mas não vi ninguém a organizar nada. Iamos ter 5km neutralizados por estrada ao inicio (de novo atrás de uma carrinha), mas desta vez o ritmo foi forte logo desde o arranque, nunca vi a dita carrinha e não fui devagar...Encontrei uma colega do clube que também participou e seguimos juntos por um pouco.

Vira-se à esquerda para um caminho num campo, começa-se a subir, bastante gente a encorajar e aplaudir, era o inicio (a sério) da corrida. Depressa passamos para um relvado, muita água. Estavamos já a caminho de Ingleborough. Depressa me vi a empurrar a bicla (muita, muita água) e ataca-se a inclinada subida para o Simon Fell, onde famosas fotos de um cordão de ciclistas sobem agarrados a uma vedação, tal a inclinação da encosta.

Mas desta vez não se via o topo. Já chovia e o vento empurrava a bicla no meu ombro, não era fácil, mas foi mais curto do que pensava. No topo um plano, onde muito empurrei e depois o final da subida para chegar a Ingleborough. A secção final volta a ser bem inclinada, mas desta vez o chão é bem sólido, pedra solta e degraus de pedra na encosta. A progressão não foi mais fácil, o vento ainda mais forte, mais chuva e agora não via mais de 10 metros. Tive de optar por empurrar a bicla pois o vento tirou-a do meu ombro, mesmo assim lutei por me manter de pé.

Começa a descida até Cold Cotes, conhecida como a menos técnica. Logo no inicio caí na relva e as manetes ficaram a apontar uma para a outra. Paragem ao vento para realinhar e siga o comboio. Felizmente o tempo estava melhor lá em baixo... Já não chovia e havia menos vento. Muitos apoiantes e espectatores no fim da descida. Esta corrida é mesmo tradição...

No alcatrão até Bruntscar passei bastante gente. Começa a subida para Whernside e depressa estou com a bicla ao ombro de novo. Mais chuva, algum vento. Estou de novo a ser passado por quem passei no alcatrão. Subida em degraus de pedra, a minha cara abaixo da roda traseira de quem vai à minha frente. Onde é que este acaba? pensava eu. Mais uma vez visibilidade, pouca. No topo desta vez dá para pedalar, mas com vento forte sou de novo atirado ao chão, por sorte na relva de novo e desta vez sem problemas mecânicos.

Na descida alterno em a pé e montado, muita gente vai por fora do trilho, que é agora de lajes com valas para a água espalhados entre as lajes. Arriscado para os furos e para as quedas... Sou vitima de outra queda, desta vez a roda foi à berma da laje, saiu fora e enterrou-se até ao cubo. Não se moveu mais, mas eu continuei a viagem... sai cuspido por cima do guiador e precisei de 1 minutito para me recompor. Muito pantanoso, pergunto-me como conseguem eles pedalar pelo meio do pântano??? A descida acaba perto do viaduto de Ribblehead (não que ele se visse com tanta antecedência como nestas imagens).


"Mais encorajamentos e palmas são muito bem vindos sim sr. Mas imagino que toda esta gente está tão molhada como eu, que dia miserável..."

Cruzei-me na descida com o fotógrafo Ed Rollason, as suas imagens dão uma ideia das condições que estavam...
Fotos e o seu relato.

Mais alcatrão, desta vez com vento de frente, até Horton in Ribblesdale. Hesito antes de virar para Pen Y Ghent. Será que quero mesmo fazer isto??? Felizmente nesta subida há mais percurso ciclável e sinto que metade se fez pedalando (olhando para o mapa na realidade são mais 2/3). O topo está frio e molhado, passa-me pela frente a ideia de voltar para baixo, estou a ficar com frio, mesmo com o esforço... Aplana, mas o vento forte faz com que nem sonhe em tentar montar-me. Onde está o checkpoint afinal??? Não vejo nada de jeitos. O alivio chega quando avisto os 3 controladores, mais uns passos e já está feita.

Monto-me e desço pela turfa. Mesmo assim pedalo, isto é mesmo mole e muito instável... Volto a desmontar para a secção pedregosa e a secção que subi montado volto a descer montado, quase no fim um último obstáculo, um enorme lago (ainda mas cheio que quando comecei a subir), passo montado mas a água chega acima do joelho, mesmo montado... Mais mal não faz, já tanta água levou, ao menos fica limpa para ir no comboio.


Acabo com 5:16:19, 343º de 512 finalizadores.

Imagens e relatos do épico dia em 3 Peaks CX Blog e em British Cycling.



Se lá voltarei?? Talvez, mas só se for com boa companhia e com muito mais treino de corrida...


On the last day of September 2012 the 50th edition of 3 Peaks Cyclo-Cross happened. The most famous of the UK cyclocross races

I had read and heard a lot about it. It was on my to do list and this was the day. Entered with a few months in advance, the 700 entries run out quite fast, and planning to use the run up to Kielder 100 for the preparation.

It´s CX bike exclusive event with a healthy amount of walking/running. On the start list there are as many of fell runners as there are cyclists. for the purists there is a walking only event through the same peaks, but on reverse order and through different paths. On that case the challenge is to do them in less than 12 hours (map).

This year Fall arrived earlier and so there has been plenty of rain, wet paths expected then. But on the previous week it got worse with strong rain and winds on the forecast. The plot thickened...

Saturday was time to take the train to the Yorkshire Dales, London - Leeds - Horton in Ribblesdale. The last section supported by the Settle and Carlistle Railway Trust.


Starting from Helwith Bridge, a village with 3 houses, 1 pub and 1 Youth Hostel. Very convenient... Just where I would stay. Had to carry a loaded backpack and panniers, but at least didn't have to hire a car!!!

The morning started quite gloomy, some drizzle, clouds hiding every hill top but plenty of people at 7h30 already. The start was at 9h30, supposedly according to your expected finishing time, but I didn't see anyone sorting that out... There would be 5km of neutralized behind a van but this time the pace was fast from the gun. I never managed to see the so said van and I was not going slow. Met a club mate and we rode together for a bit.

Turn left to a farm road, the climbing starts. Quite a few supporters. That was the start of the proper race. Into a grassy and wet field. We were headed to Ingleborough. I was pushing quite soon and quickly hit the slope to Simon Fell, where the famous pictures of a long line of cyclists holding on to a fence to climb are taken.

Not that we could actually see where we were going. It was already raining and wind was picking up. It wasn't easy, but was shorter than I thought. flattened out at the fell, but I still had to push. There was still a bit of climbing to get to the top of Ingleborough, with firmer stoney steps, but stronger wind and heavier rain. Visibility was limited and the wind pushed the bike of my shoulder. I opted to just push, but even so had to fight to stay upright.

Time to descend into Cold Cotes, the least technical of all the downhills still made me walk quite a bit and hit the deck right at the start. Brake levers ended up pointing at each other so some windy trail side repairs were necessary. Luckily better weather at the bottom, no rain and less wind. A lot of supporters and spectators again, you can feel the history of the race...

Asphalt to Bruntscar where I overtook a few riders and head up to Whernside. time for some shouldering again and the people I had just passed start going by me again. This time it was a stone steps climb. My face right under to the back wheel of the rider in front. How long would this one take? Low visibility at the top again, but at least it was rideable, until the wind threw me down again, luckily into grass again and with no consequences for the bike.

I descend either walking or riding. Lots of people choose to avoid the trail. This one is made of slates with water drains coming often. Good for both crashes and flats. At one point my front wheel gets to the edge of the slate and rides off it, sinking hub high. I carry on, OTB (over the bars). Needed a minute to get back together... And did wonder how the hell can those other guys ride through this??? The end of the the descent is at the Ribblehead viaduct.


"Encouragement and cheering is very welcomed indeed. But I do wonder how wet are all there people getting, what a miserable day..."

Along the way passed Ed Rollason, his pictures give a good idea of the race's conditions..
Photos and his report.

More asphalt, this time with a head wind, down to Horton in Ribblesdale. Hesitated before turning up to Pen Y Ghent. Do I really want to do this??? Fortunately for me there was more riding on this one and it felt like half of it was rideable (if you actually look at a map it is more like 2/3). The top is cold and wet again, start thinking about turning round and heading for a warm drink. Even with the effort I was getting cold. It flattened out but the strong gusts keep me walking. Where's that checkpoint??? Can't see a thing. Relief comes when I finally see them, a few more steps and it's finished.

Back on the saddle and riding the peat. It's soft and very unsteady... Of it for the rocky section and riding down all that was ridden up. One last obstacle in the shape of a huge lake (even bigger that when I had ridden up it) that I ride through but with water knee high... Won't hurt anything more than what it has already, and at least I'll have a clean bike to put in the train.

Finished after 5:16:19, 343rd of 512 finishers.

Reports and pictures of the epic day can be found on 3 Peaks CX Blog. and British Cycling.

 
Am I going back?? I might, with good company and a load of running before it...

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

O Outono está aqui / Autumn is here

Bom, há muito tempo que aqui não vinha... Só quando entrei no blog vi a data do último... Já lá vão uns meses. Mas sabem como é, quem mais tecla menos pedala, por isso podem calcular o que se tem passado.

Setembro foi o culminar de toda esse indisponibilidade. Agora é tempo de curtir o CX e ir fazer umas explorações estrada fora.

E que se passou em Setembro??? 2 grandes eventos ingleses. Kielder 100 (tinha contas a ajustar de há 2 anos) e 3 Peaks CX.

Dia 15 de Setembro (um sábado felizmente) foi a 4ª edição da Kielder 100 do mais longo evento em linha desta ilha (mais longo que isto só mesmo andando às voltinhas). Benesses do trabalho por turnos a viagem para a fronteira da Escócia foi feita na sexta entre comboio e carro alugado, com uma ligação ciclistica pelo meio (estação de comboios de Newcastle a aeroporto de Newcastle).


Desta vez fiquei na pousada da juventude de Kielder, nada de pressas de última hora... Deu para ouvir o briefing da noite e dormir bem.

A partida foi às 6h30, ainda nem estavam os neurónios a funcionar bem... Muito anti-climática com 3km de neutralização atrás de uma carrinha, nada de apitos ou tiros ou o que quer que fosse. Mas depressa se começou a esticar o grupo e os mais rápidos a chegar à frente. Como já sabia que haveriam singletracks em breve não fui timido e de cotovelos de fora lá me mantive com a carrinha à vista. Viragem à direita para a terra e soltam-se os cães. Aceleração e toca de entrar em modo de corrida.

O percurso muito semelhante ao de 2 anos atrás um inicio com bastante sobe e desce, bastantes singletracks e trilhos construidos divertidos com algumas surpresas pelo meio (drops e saltos qb).

O perfil muda quando se vira para a Escócia e as subidas são mais longas e suaves, mais estradão, mas sem esquecer o desmoralizante singletrack que liga Kielder à fronteira. Começa com uma subida de piso bem áspero, passa para um passadiço de madeira (que com o vento forte que se sentia parece mais estreito do que realmente é) e voltando ao trilho construido à base de pedras e terra, em que todos os ossos do meu corpo foram sacudidos por uns longos 20 minutos...

Em Newcastleton era o melhor dos abastecimentos. Chá, café, sandes, sopa. E depois as habituais gomas, bolachas e bananas. Nada melhor para uma boa recuperação que uma sopa. Parei e sentei-me a saborear uma bela sopa de lentilhas enquanto os outros participantes iam chegando e partindo. Uns bem gastos 20 minutos. Arranquei com as pernas recompostas e vontade de dar ao pedal de novo. Olhando para o relógio e para o que ainda faltava percorrer ainda pensei conseguir acabar em menos de 10 horas por isso apertei o passo. Depois achei que já não ia dar por isso descontraí. Depois voltei a achar que dava, andei indeciso conforme o perfil ia mudando de ascendente para plano ou descendente. Sinal de cansaço???

Última descida na ganga e 10:01:51, 44º de 225 finalizadores. Não foi abaixo de 10 horas, mas foi bem perto, pelo que estou muito satisfeito... Agora se lá voltar só se for para fazer abaixo de 9 horas (que se olharem para a classificação, não é fácil...).

Relato do 3 Peaks CX em breve.



Been away for quite a while now... And only noticed how long when I logged in. A very long time. But as I usually say, the more you post, the less you ride...

So now we're in October I'm expecting to have a bit more availability. The plan is to casually enjoy the CX season and find some new roads on the nearby countryside.

As for the past, September was the peak of activity with 2 big events. Kielder 100 (with a score to be settled from 2 years ago) and 3 Peaks CX.

15 of September (luckily a Saturday) was the 4th edition of the Kielder 100, the longest mtb race in the UK where you don't go loopy mad. Benefiting from shift work I was able to go up to the Scottish Borders on Friday, dividing the trip between the train and a hired car, with some riding in between to link up the both.

This time I planned it a bit better and stayed at the Kielder Youth Hostel, no last minute delays to make me rush. All close by, so managed to ear the riders briefing and still have a good nights sleep.

The start was at 6h30 (as usual) with my brain still half asleep. An anti-climatic rolling start following a van for 2 miles, no guns, whistles or any loud noises. But I had to wake up quickly, because the pace picked up. I was expecting some early singletracks so put my elbows out and made sure I didn't get too far back. As soon as we turned into the dirt there was no more van to follow, each man for himself. RACE PACE!!!

The route was similar to the one 2 years ago. Quite a few climbs, plenty of singletrack and fun man made trails.

It changes when we head for Scotland, with longer and steadier climbing, more fire roads and the energy sapping singletrack to Newcastleton. It starts roughly and steeply climbing up to a wooden walkway (that felt narrower due to the strong wind at the top), returning to a very rough surface that flows either up or down heading for the border. Those 20 minutes shook every bone of my body and drained a lot of my motivation...

In Newcastleton was the best of the feed stations. Tea, coffee, sandwiches, soup. And then the usual jelly babies, biscuits and bananas. So what best recovery than a sit down with a warm lentil soup. The best spent 20 minutes. Will power and energy levels restocked it was time to head back to England. As I was looking at my timing, it seemed that I could be able to do a sub-10, so I rode a bit arder. But then it seemed I wouldn't make it, then seemed I could again... My pace changed as the profile changed, slower at the climbs, faster on the flats and descents. Could it be tiredness???

On the final downhill I was going as fast as I could and arrived at the finish with 10:01:51, 44th of 225 finishers. Not under 10 hours, but close enough to leave well pleased... If I'm going back??? Only for a sub 9 hours (and if you look at the classification, that's not easy).


Report of the 3 Peaks CX coming soon.

sábado, 21 de julho de 2012

BM3D 2012

No inicio deste mês estive la de novo. O mesmo formato do ano passado - 1o dia contra-relógio seguido de 2 dias de BTT a serio com etapas de 67 e 77km - mas desta vez do lado da organização.

Cheguei logo na 5a para poder dar uma ajudinha extra e poder aproveitar um pouco mais da natureza.

Com o acampamento num novo local, mais próximo de Crickowell, com melhores condições, mais fácil acesso e melhor sinal para os telemoveis a coisa prometia... Ja la estava um grupo da ilha de Jersey e comigo chegaram também 2 irlandeses. Este ano o numero participantes aumentou para quase 200, um numero ja de respeito.

E se em 2011 fomos presenteados com um sol de fazer inveja, nada típico de Gales, este ano o pais já fez jus a sua fama, juntando aguaceiros a festa. Nada de meter medo pois a temperatura manteve-se amena e mesmo assim ainda tive muito tempo para andar de manga curta.

A minha função foi de rider marshall, ou seja, andar no meio do magote a ver se nao havia azares com as marcações ou outros azares.

Com a benesse de um Junho bem molhado o percurso deste ano apesar de passar em vários trilhos do ano passado foi muito diferente. Bastante lama a por a prova homens e maquinas acabou por tornar o desafio ainda mais duro. Mesmo assim a maioria dos inscritos conseguiram superar os 2 dias dentro do tempo limite. O maior problema foi mesmo para os mecânicos, com muitas biclas para reparar entre cada dia.

O balanço final de novo francamente positivo, muitas caras repetidas e muita gente nova. O mesmo ambiente descontraído e amigável, com 3 dias de belos trilhos. A organização esteve de novo irrepreensível, com muito do peso em cima do Dave (BeardedMan) e mais ajudantes que no ano passado (eu incluído) e vários repetentes que sem duvida ajudaram a elevar o alto nível já demonstrado em 2011, mesmo com condições adversas a tornarem varias tarefas bem ingratas.

Quando chegar a de 2013 estou lá caído de novo, de preferencia do lado organizativo, mas se tal nao for preciso para curtir novamente as espectaculares Black Mountains.


At the beggining of this month I was at the BM3D again. Same format as last year - time trial on the first day and the following 2 with proper big day out rides - but this time I joined the organizing side as a rider marshall.

Managed a sneaky days of work and got there on thursday so that I could both help out more and enjoy the welsh countryside.

With the campsite on new grounds, closer to Crickowell, better conditions, easier access and even better mobile coverage it was a promising start. Some guys from Jersey were already there and 2 from Ireland arrived with me. The umber of entrants this year was of nearly 200...

But if in 2011 we had a rare sunny Wales, this it was back to proper welsh wet weather. Not too wet to spoil the fun, it was just some showers with plenty of sunny patches in between, and the temperature was good enough for a portuguese to walk around in his t-shirt.

Besides the wet weekend the previous weeks had also been wet so in spite repeating some of last year trails it was a completely different beast. Muddy trail put man and machine to test. Even so most of the participants finish the stages within the time limit, just made race mechanics a busy couple of nights with a load of bikes to put back in riding condition for the following stage.

Overall still a great weekend. Several faces from last years event and a lot of new ones. Even with double the entrants the same chilled and friendly atmosphere, 3 days of great riding. Amazing organization, with a lot of weight on Dave's back, more helpers than last year (including me) and most of them repeating last years tasks. That experience seems to have helped to keep the high standard of last year, even with the weather making some of those quite difficult.

When early arrives in 2013 I'll be there again. With Dave if he needs my help, but if not Just enjoying the great Black Mountains.

quarta-feira, 27 de junho de 2012

Dias solarengos/Summer riding

O verão está aqui (ouvi dizer) e o sol é mais forte e os dias maiores. As oportunidades para pedalar são as mesmas, mas a vontade aumenta.

E para começar em beleza nada como 2 semaninhas em território caseiro. BTT por Sines, BTT por Sintra, BTT por Monsanto, estrada por Cascais. Basicamente foi enfiar pedaladas em todos os cantinhos que consegui.

E que bem que soube... Não foi nada de épico ou estratosférico mas boas voltas com bons amigos, o ideal para alimentar o bichinho.

Por isso, Verão, aqui vou eu!!!


Summer is supposedly here, with it's longer days and warmer days. The opportunities to go out and ride are the same, but the eagerness grows.

So to start it of with a win nothing like 2 weeks of leave in Portugal- MTB in Sines, MTB in Sintra, MTB in Monsanto, road at Cascais. Basically turning the pedals in all the available minutes.

And damn good it was. Nothing too fancy nothing too epic, just good rides wit good friends. Just what the dealer hands out to get you even more hooked.

So Summer, here I come!!!

sexta-feira, 11 de maio de 2012

Gorrick 160

No passado domingo participei na Gorrick 100, uma competição de BTT com 7 voltas a um circuito de 10 milhas. Sim, 7 voltas, e sim, chama-se Gorrick 100 mas não são 100 milhas, nem 100 km, detalhes... É a 3ª prova da Endurance Series e aqui perto de Londres, na floresta de Swinley.

A prova foi no domingo, felizmente para mim 2ª foi feriado por isso não houveram problemas de voltar muito cansado para o trabalho. A prova tinha inúmeras categorias, com a maior distância a serem os 115km (7 voltas) e depois 5, 4, 3... Acho que a menor era 1 volta. Opções para todos os gostos.

O dia iria começar cedo, com a partida às 8:30. Quando fui visitar o site dos caminhos de ferro ingleses tive uma surpresa desagradável. O primeiro comboio chegaria à estação que geralmente uso para aceder a Swinley às 8:24. Tentei todas as estações que vi por perto, ainda fui ver aluguer de carros. Nenhuma hipótese na primeira e muito cara a segunda. Sobrava então a opção dos duros, pedalar até à partida.

Estudada a rota, um bom bocado já seria meu conhecido das voltas na asfáltica e como seria bem cedo num domingo o trânsito deveria ser pouco. 45km era o que me esperava.

Domingo então despertar às 5h, rápido pequeno-almoço e saida às 5h45, 20 minutos depois do sol nascer. Chiça, porque meto eu estas ideias parvas na cabeça...

Mochila carregada e estradas vazias lá fui eu, num ritmo vivo, para ver se conseguia chegar a horas, tinha saido atrasado 15 minutos (o tempo de viagem previsto era de 2:30). Céus enevoados mas só uns salpicos até Swinley, a viagem foi mais curta que o previsto, a mochila é que já estava a fartar...2 horas e 47 km de aquecimento.

Cheguei ainda antes do secretariado abrir, tempo de começar a preparar o camelo para a corrida e conhecer um casal do meu clube que também marcou presença na prova.

88 homens e 6 mulheres à partida e pouco depois das 8:30 estavamos a pedalar, de imediato numa subida, o ideal para nos separar antes de entrar nos muitos singletracks que o circuito tinha. Nos meus sonhos de grandeza ainda me esforcei por não perder os primeiros de vista, mas no primeiro plano já estavam bem longe, apenas um estava no chão agarrado ao braço e a bicla bem afastada. Uma grande poça engolidora de biclas (outro ciclista estava lá dentro com as rodas entrerradas para além dos cubos) tinha feito estragos...

Tratei de despachar a primeira volta depressa ao mesmo tempo que aprender o circuito (naturalmente não fiz reconhecimento) para depois entrar no meu ritmo e fazer as restantes voltas junto dos atletas mais próximos do meu ritmo, ou pelo menos assim o planeava.

O circuito fazia bom uso dos singles de Swinley com uma boa dose de subidas na primeira parte da volta e uma 2ª metade mais rápida, ao final da 1ª volta tinha uma média de 18km/h. Estou a voar, pensei eu.

Alguns companheiros de ocasião, comendo e controlando a bebida imprimi um ritmo forte (para a mim) mas que pensava conseguir aguentar até ao final. Na 3ª volta já sentia alguns efeitos desse ritmo e da falta de hidratação, avisos de caimbra na perna direita. Na 4ª volta o estômago às voltas e tive de parar de comer. Decidi no final da volta fazer uma pausa para vazar a bexiga e olear a corrente, mas num pequeno declive a perna voltou a dar sinal, desta vez uma caimbra a serio. Parar, esticar a perna e aguentar a dor, relaxar. Não, que ela está de volta. Uf, isto dói, há muito que não tenho caimbras... Vamos lá atrás daquela árvore. Não, que ela voltou. Chiça, estou mesmo empenado.

Finalmente consegui mover-me e prosseguir com o planeamento. E apostar na hidratação. O circuito já estava quase memorizado e mesmo a tornar-se algo aborrecido, não que os trilhos fossem chatos, mas repetir as mesmas curvas 7 vezes cansa qualquer um. Na 5ª volta tive de enchar o camelo de novo (os 2l às costas + 0,5l no bidon deram para menos do que eu esperava). As pernas agora com um ritmo mais calmo pareciam estar melhores. À 7ª foi altura de apertar de novo e ver o que ainda sobrava de energia. Ao passar o arco senti que dei o que tinha, muito cansaço fez com me estendesse na relva uns bons minutos. 2 dedos de conversa com outros finalizadores e hora de recarregar. Uma "bacon, egg and sausage buttie" era o maior que tinham. E que bem me soube. Sal, proteinas e gordura com fartura, mesmo o que eu precisava.

Felizmente para mim aquela hora já haviam comboios, carregar de novo a mochila e até Martins Heron para 1 hora num quentinho e tranquilo comboio, nunca um assento soube tão bem.

Resultados aqui e fotos aqui e aqui.


Past sunday was the Gorrick 100, a MTB race with 7 laps of a 10 mile circuit. Yes, neither 100 miles nor 100 km, but still 100. The 3rd race of the endurance series, happening at Swinley Forest, and I was there.

With a bank holiday on monday I did not have to worry about working on the next day, which was quite convenient. The race itself had a number of categories, besides the usual male and female you could choose between 7, 5, 4, 3, 2 or 1 lap of the circuit, so all would have their filling.
The would begin early, with a 8:30 start. But how early I would only find after my visit to the national rail website. The first train only arrived at my usual stop at 8:24. Looked at all the other nearby rail stations, no luck, looked at renting a car, too expensive... Option left, man up and ride to the start.

Plotted a route, most of it ended up on familiar roads form my road rides. It was a sunday so traffic should be low. 45 km awaited me.

So up by 5, quick breakfast and out by 5:45, 20 minutes after sunrise. Why do I get these ideas in my mind...

Loaded backpack and empty roads there I went, on a lively pace to get there on time, I had left 15 minutes later than intended and the estimate was for 2:30 hours of riding. Cloudy skies but no rain I got there quicker than expected only the backpack was beginning to bother me. 2 hours and 47 km of warm-up done.

Registration desk still closed, had time to get my camelbak ready and meet a Dynamo couple that was also entering.

88 men and 6 women at the start. Minutes after 8:30 where all pedaling up and away. A convenient climb right at the start did the job of spreading us out before the first of the numerous singletracks. On my delusions of grandeur I was trying not to loose the first bunch but at the first flat bit they were already quite far, except for one that was lying on the ground holding his arm. A big bicycle gobbling puddle had took its claim. Another rider was hub deep trying to pull his bike out.

The first lap was done at speed and also learning the circuit (no reconnaissance for me), the plan was to ease up after that and try and keep closer to some other rider for the rest of the day.

The circuit made good use of the famous Swinley singletrack and had most of the climbs on the first half. The later quicker part meant that at the end of lap 1 my average speed was of 18km/h. "I'm flying" my inner voice said.

Finding some race buddies, eating and controling my drinking I was pushing as hard (by my standards) pace that I thought would be holdable until the finish. At the 3rd lap my body was starting to complain and warning me of approaching cramp on my right leg. On the 4th one my stomach was getting upset and I had to stop eating. Made the decision to do a quick stop to oil emprty my bladder and oil the chain at the end of lap, but on a short climb it got to me, proper cramp on the right leg. Stop, stretch and endure the pain. Now relaz. No, here it comes again. Ouch this does hurt, haven't had cramps for very long, did not remember how much they do hurt. So now let's do that break. Oops, here it comes again. God am I broken...

Finally managed to move and follow the plan and get some more fluids in. The circuit was moslty memorized and to much so to be honest. Not that the trails were not fun, just that doing the same twist and turns for 7 times in a row is enough for anyone. At the 5th lap time to refill the camelbak (the 2l on my back + 0,5l on the bottle lasted less than I expected). Legs seemed better now with a steadier pace. On the 7th and last lap time to speed up again to see what could be sequeezed out of myself. As I passed the finish a sense of acheivement, I put out all I had, time to lay down on the grass and chat with some other finishers. Recharge with a bacon, egg and sausage buttie (there was nothing bigger). Plenty of protein, salt and fat, but it felt sooo goood...

Luckilly the trains were now running so backpack on and saddle up, time to head for a warm and peaceful train at Martins Heron, never a seat felt so comfy.

Results here and photos here and here.

domingo, 29 de abril de 2012

Nova fase / New stage

Fim de Abril, fim do projecto das 1000 milhas (1600 km). Sim, ainda é domingo, mas hoje já não houve pedaladas e amanhã só será a viagem para/de o trabalho, nada sério.

Conclusão, fiquei aquém, por um bom bocado, do objectivo. Para ser mais preciso nos 1266 km. Consegui de qualquer modo fazer muito mais km do que em qualquer mês deste ano, muito provavelmente mais do que em qualquer mês (descontando os da TransPortugal e TransAlpes) da minha vida.

Comecei bem, com a primeira semana de férias, mas com o retorno à vida normal começaram as dificuldades. Trabalho, amigos, afazeres, preguiça. Em vez de me aplicar a fazer km, voltei às minhas rotinas e como tal reduzi os km. Ainda tentei alguns dias longos, mas o fisico não aguenta e implicaram mais dias de descanso do que os que queria, assim é a vida.

Não cheguei ao objectivo, mas não desanimei. No próximo fim de semana tenho prova de BTT e outro evento na semana seguinte. BM3D em fim de Junho e mais 2 eventos em Agosto. Acaba uma fase, começa outra, o que é preciso é olhar em frente e manter a motivação, pedalar.


End of April, end of the 1000 miles project. Yes, it's still Sunday, but there was no riding today and tomorrow there will only be the usual commute, nothing of relevance.

So I didn't make the goal, by quite a bit. More specifically I finished at 787 miles. Did manage to do more miles than on any of the previous months this year, very likely more than any month in my riding life (except probably when I did the TransPortugal or the TransAlps).

After that good start, the work, the friends, the daily chores and general laziness got in the way. Daily routine took control and instead of focusing on doing miles and just focused on carrying on with life. Still tried some long rides, but the aftermath and needed recovery just took longer than I wished, such is life.

but not reaching my goals does not mean I am disappointed. Next weekend I have a MB race, the next weekend another MTB event. BM3D at the end of June and 2 races in August. So one stage finishes and another begins. All I need is to look ahead and keep the main focus, riding a bike

domingo, 15 de abril de 2012

1000 milhas/1000 miles

No inicio deste mês juntei-me ao desafio do um "guru" do BTT de endurance inglês.

Fazer 1000 milhas (1609 km) num mês de pedaladas. Não importa como nem onde, desde que seja a pedalar. Alguns têm feito só alcatrão, outros só BTT. Eu tenho feito dos 2, mas mais do lado negro...

E como vão as minhas andanças???

Durante a primeira semana estive de férias e por casa, pelo que não foi muito dificil estar dentro do plano. 5 saidas, com a maior uns 120 km de BTT, esse foi um belo dia, com uns belos trihos nos North Downs.

Na semana passada, já de volta ao trabalho o desafio já se fez mais real. consegui sair 4 vezes, mas com bastante atraso na 6ª optei por uma longa saida, juntando 2 das normais voltas longas para fazer um total de 180km. Volta de recuperação no sábado que não sou feito de ferro... Afinal de contas nestas 2 semanas já fiz quase o mesmo que em todo o mês de Março.

Com a volta de hoje (saida domingueira do clube) estou num total de 842 km, que me põe 35,5 km de folga para os próximos 15 dias. Vamos a ver como consigo fazer os 767 km que faltam...


Earlier this month I joined Rob Lee's 1000 miles challenge. The goal are 1000 miles riding a bike. No difference whether road or dirt, as long as it's on a bike.

I've been doing a bit of both, leaning towards the darker side.

The first week was very promising, I was on leave and at home, so managed to get out 5 days and was on the expected number. Of these 5 days, the longest ended up being a MTB ride straight from my doorstep and including some nice North Downs singletrack, a long ride, but with lots of fun trails.

This last week, now back to work, the challenge has revealed itself. Did manage to get out 4 times, but with few miles done by friday opted for a long ride, joining 2 of my known longer rides, creating a big 110 miles loop. Did also mean that the saturday I had to go for a nice and relaxed recovery ride. After all, I am nearly reaching the mileage I did in the whole month of March...

So with today's ride (my clubs weekly ride) I'm on 523 miles, that keep the goal achievable, but I will have to get some ideas to put some more midweek miles in...

domingo, 25 de março de 2012

Desafios / Challenges

Aqui pela ilha tenho seguido as aventuras de um BTTista de endurance, de seu nome Rob Lee.

A certo ponto iniciou um projecto de retorno às raizes, quando ainda não se usavam pulsómetros, em que a potência se media pelo cronómetro. O treino de inverno era feito em singlespeeds e aerodinâmico era sinónimo de morder o guiador.

Agora lançou o desafio de fazer 1000 milhas num mês, em honra desses tempos em que a qualidade do treino se media em quantidade.

Juntei-me a ele, a ver vamos se consigo duplicar o meu valor mensal... Acho que vou ter de fazer todos os km valer... 


Here on the British Isles I've been following the adventures of an endurance MTBer, Rob Lee.

At a certain point he started a homage to a past age, when nobody had a heart rate monitor and power was measured with a stop watch. Winter training was done with one gear only and aerodynamics meant biting the handlebar.

He has now started a challenge, to do 1000 miles in a month, to honor those times when the quality of most training was measured in quantity.

I've joined it, to try and double my usual distance. Think I might have to make every ride count...

quarta-feira, 21 de março de 2012

O que me move / What makes me move

Já há bastantes anos que pedalo. Comecei no quintal lá de casa, depois as voltinhas com a familia que foram evoluindo do quarteirão para expedições mais longinquas e chegando à fase que já pouca companhia conseguia para me acompanhar.

Cresci, mudei de cidade, novos amigos, novas modas, novas tendências.

De um inicio puramente BTT comecei a fazer estrada.

Outros conhecimentos, comecei a coleccionar km.

Mudei de novo, experimentei o Ciclocross.

Nestes 23 anos de pedaladas o que me motiva a sair vezes e vezes sem conta não é o girar os pedais, não é o cansaço fisico, não é o desafio do técnico singletrack.

É não saber o que está depois da curva, não saber onde a estrada vai dar.

A descoberta, o desconhecido, a aventura (por muito controlada que ela seja).


I've been riding bikes for quite a few years. Started in the back garden, onto the weekend family rides that turned longer, up to the phase in which it got quite hard to get some company.

So I grew, moved town, made more friends, new trends appeared.

From a pure MTB beginning I started road riding.

Newer friends, I began collecting miles.

Moved again and started Cyclocrossing.

On my 23 years of pushing pedals what has always motivated to go out on and on is not just the circular movement of the legs, not the search of fitness, not the challenge of the trail.

It's not knowing what's behind the corner, not knowing where the road leads.

The unknown, the discovery, the adventure (however sanitized it actually is).

sábado, 3 de março de 2012

It's alive!!!

Para ser mais preciso, estou vivo. Vivo e de saúde.

A actividade redactora tem andado reduzida e a pedalante nos mesmos preparos. Mudei recentemente de casa e todos os recorrentes arranjos e arrumos levam o seu tempo...

No entanto as ideias fervilham de novo e o tempo livre aumentou (cortesia de umas boas horas de trabalho dos meus pais que cá vieram dar uma ajudinha). As temperaturas já andam acima dos 10º, pelo que sair de casa já é mais fácil. Os eventos e provas a serem agendados e eu a entusiasmar-me.

No passado fim de semana foi já o primeiro, a 2ª prova da série de Primavera da Gorrick. Se a 1ª tinha sido cancelada devido a neve, nesta corri de calções e o colete corta-vento já foi demais...


Quanto à prova em si, não me correu de feição. Participei na habitual Super Masters, com 4 voltas e a contar com 1h30 de prova. Com um péssimo posicionamento na grelha comecei logo no pé errado. Somou-se a isto a falta de treino e um raio partido na 2ª volta, acabeipor sofrer mais que o esperado. No fim da 3ª volta, convencido que já tinha levado uma volta parei e pus-me de conversa. Quando descobri que ainda podia fazer a 4ª lá arranquei, mas sem muita energia nem motivação... Mesmo assim ainda consegui não ficar em último (mas foi por pouco).


Nesta semana já consegui ir pedalar na 5ª, mais um dia de exploração pelo alcatrão em que sai sozinho, conheci um ciclista que acompanhei num bocado, passei numas belas estradas muito secundárias (nenhum trânsito e belas paisagens) e acabei por encontrar o @Mik_ee. Para um dia a pedalar sozinho foi dos que passei mais acompanhado...

Hoje era para inventar mais um pouco com a BTT, mas uma série de circunstâncias foram atrasando e alterando os planos até eu perceber que não era mesmo dia de pedalar... Acabei então aqui. Em vez de dar ao pedal dou aos dedos...


More precisely, I'm alive. Alive and well.

My blogging activity has been sporadic (to say the least), as has my riding. My recent move to a new home as taken nearly all of my spare time. There's always something to fix or tidy up...

However ideas have been brewing and an increase in availability again (courtesy of a few work hours from my parents on their latest visit) with the increasing temperatures, near 10º at the moment. The rides have been showing up on the diary again. All the dates for this years events are coming out and I start getting excited again.


My first one of the year was last weekend, on Gorrick's 2nd of the Spring Series. And if the 1st had been canceled due to snow, this time I was racing in shorts...


The event itself didn't quite go as expected. Lousy positioning for the start, lack of training and a broken spoke on lap 2 made me suffer more than I expected. At the 3rd lap I thought I had to finish and only after being stopped for about 5 minutes did I find that I had not been lapped and could still do the 4th one (I did do it, but it was quite an effort to finish it). And I didn't even finish last (but was quite close).



This week managed to sneak out on thursday, on a road exploring day. Planned as a solo ride ended up meeting another rider in the early section (and rode with him a bit), cycling on some great country lanes (very quiet and with great scenery) and near Box Hill met @Myk_ee. For a solo ride it ended up as one of the more accompanied I've recently had...

Had planned to ride today again but a series of events kept delaying or changing the plans until I got the message and just gave up on it. So instead of pushing pedals I ended up pushing keys...

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

2012

Sei que há muito que não digo nada por aqui. Não é que tenha deixado de pedalar, apenas que o tempo tem sido usado noutras tarefas.

2012 já cá está em força e os eventos ainda muito no ar, para já só as férias marcadas. Mais novas em breve.

Boas pedaladas.



I haven't been given many news lately, not that I've stopped riding, just that I've been using my time on other things.


2012 has arrived in full and my calendar still up in the air... Only properly planned holidays.

More news soon.

Happy riding.