Desde o inicio de Maio que não lhe toco... A esta hora já devia era ter a revisão toda feita...
Since early May that I haven't touched it... By this time I should have already done the complete MOT it's due...
segunda-feira, 31 de maio de 2010
quinta-feira, 27 de maio de 2010
Fim de semana lusitano
O fim de semana passado foi fora de série.
No sábado estive a trabalhar e roi-me de inveja a ver as pessoas a passear de manguinha curta e calçãozinho.
Felizmente o domingo esteve também um dia de verão à portuga em que pedalei de manhã com amigos, e 1h depois de chegar a casa fui com a D. até à Ham House também de bicla...
Fiz então 60km de manhã e mais 30 com ela. Ainda deu para um lanche muito british de chá e scones (eu queria mesmo era um gelado, mas não tinham nada de jeito) e um bocado sentados a relaxar na relva do jardim.
5 estrelas, fins de semanas deste não há muitos. E cheira-nme a mim que este é capaz de ter sido dos fins de semana mais quentes do ano...
This last weekend was amazing
Saturday I had to work, so I was eating my heart out just looking at the people outside with their short sleeves and shorts.
Luckily Sunday was also pretty warm (portuguese stile warm) and i managed to do a bike ride with friends early and 1h after getting home, going out again, this time with D. to Ham House also by bike...
Managed to squeeze in 60km in the morning and 30 more with here. Had time for a proper tea and scones (I really wanted an ice-cream but they only had lousy ones) a relaxing time at Ham gardens.
Weekends like these are not common, I think this might even have been one of the warmest we will probably have this year...
No sábado estive a trabalhar e roi-me de inveja a ver as pessoas a passear de manguinha curta e calçãozinho.
Felizmente o domingo esteve também um dia de verão à portuga em que pedalei de manhã com amigos, e 1h depois de chegar a casa fui com a D. até à Ham House também de bicla...
Fiz então 60km de manhã e mais 30 com ela. Ainda deu para um lanche muito british de chá e scones (eu queria mesmo era um gelado, mas não tinham nada de jeito) e um bocado sentados a relaxar na relva do jardim.
5 estrelas, fins de semanas deste não há muitos. E cheira-nme a mim que este é capaz de ter sido dos fins de semana mais quentes do ano...
This last weekend was amazing
Saturday I had to work, so I was eating my heart out just looking at the people outside with their short sleeves and shorts.
Luckily Sunday was also pretty warm (portuguese stile warm) and i managed to do a bike ride with friends early and 1h after getting home, going out again, this time with D. to Ham House also by bike...
Managed to squeeze in 60km in the morning and 30 more with here. Had time for a proper tea and scones (I really wanted an ice-cream but they only had lousy ones) a relaxing time at Ham gardens.
Weekends like these are not common, I think this might even have been one of the warmest we will probably have this year...
terça-feira, 11 de maio de 2010
Dia 9 - a consagração
A derradeira etapa desta TransPortugal ligou as Termas de Monchique a Sagres, tipicamente uma etapa mais curta, este ano com 99km, passando a estar no mesmo tom das 8 anterirores, longa...
Inicio na serra, a meio caminho encontrariamos o oceano, para mim o ponto alto de todo o evento, mas também veio com contrapartida... Uns belos metros a pé na praia do Amado. É bonito sim senhor, mas caminhar na areia com uma bicicleta e sapatos de ciclismo não é o que eu chame de divertido... Lá se fez, por sorte tive a companhia do A e lá fomos falando.
A secção após a praia do Amado leva-nos a mais 2 praias com as consequentes descidas e subidas bem inclinadas. Bonito e duro. Com A já bem cansado estavamos já a razar a hora do fecho do controlo, mas como é a última etapa e a organização quer que seja uma festa, o tempo foi alargado alguns minutos de modo a que conseguissemos chegar ainda dentro de controlo.
Ao ver a praia e a meta uma grande ovação para o A, mais uma etapa completada e ele bem lutou por ela. O ritual banho no mar e fotos da praxe terminaram a parte ciclistica, agora só faltava embalar as nossas montadas e o jantar de entrega dos prémios.
The last stage to Sagres was typically a shorter one, but this year it was prolonged a little further, having 99km.
Starting on the hills, it would take us to the ocean at its halfway point, it would also mean that we would have to walk our way through the Amado beach, not my idea of fun, but me and A slowly chatted our way through it.
After crossing this beach we still visited 2 more, with the correspondent steep down and uphills. A was trying his best but we wouldn't be able to arrive on time to the finish line. Luckily the decision was made to only close the finish line after we both got there. When A was getting close a loud cheer was clear and everyone was celebrating at the beach the finish of the race.
Most of the competitors and some of the staff had the traditional dive in to the ocean and pictures the of racers and staff were taken. All we had left was the packing of the bikes and the awards ceremony.
Dia 8 - no reino do Al-Garb
Mais um dia, mais uma etapa, esta seria a 8ª de todas a mais variada em termos de terreno. Iniciando no Alentejo roar-se-ia em caminhos planos fazendo um inicio de etapa muito rápido, chegando depois à zona de Santa Clara onde os montes se vão sentindo e terminando na serra de Monchique, com subidas que já fazem mossa se fossem no inicio da etapa, quanto mais ao fim de 100km.
O dia estava algo enevoado, com probabilidade de chuva. O inicio de etapa foi o esperado, rápido até chegar à primeira avaria do dia, um parafuso de espigão partido. Felizmente quem teve a avaria (o AM) até é um tipo desenrascado e com uns zip-ties e fita adesiva ainda conseguiu ter selim para o resto da etapa...
O dia veio mesmo a tornar-se molhado, com alguns espaçados aguaceiros. Tive a companhia do F até chegar ao atleta nipónico que após um dia de descanso tinha atacado a etapa, mas com poucas melhorias no seu joelho acabou por ter de desistir ao CP8B, já no meio do sobe e desce. Segui alguns quilómetros até chegar ao próximo atleta, o A, com mais um dia dificil para ele. Ainda paramos em Santa Clara num supermercado para abastecer de água e que belos preços tivemos...
Pouco após a nossa saida recebi uma chamada da organização sendo informado que a etapa tinha sido terminada, uma atleta tinha tido um acidente e os restantes que chegaram lá depois pararam e desanimaram, quando chegaram ao próximo CP (CP8C) falaram com o director de prova e tomaram a decisão de seguir pelo alcatrão até ao final, contando a etapa apenas até ao CP8B.
Ainda pedalei mais um pouco pois alguns concorrentes não quiseram aproveitar o transporte providenciado pela organização e escolheram fazer as curvas da Estrada da Nave Redonda. Para sorte deles e minha começou a chover forte e feio e chegamos a meta bem ensopados, estava desejoso de um quentinho banho.
Another day, another stage. This 8th stage would be the one with the most variation of terrain. The start in Alentejo would be on fast flat trails, at Santa Clara some hillier terrain and finally in the Monchique mountains, where there climbs are hard enough if you do them at the start of the day, let alone after 100km...
The day started cloudy and the forecast said it would rain. At the start we had no rain and it was as quick as expected until I got the first mechanical of the day, a broken bolt on a seatpost. Luckily the rider had some resources and managed to have his saddle available for the rest of the stage with the aid of some zip-ties and tape.
The day was getting cloudier with some showers when I got to T, his knee was aching again and he had to stop at CP8B. After that I rode up to A, and we stopped at Santa Clara to refill our camelbaks.
Just after we had set off on our route again, I got a call from the organization to inform me that the stage had been terminated. An athlete had had a crash and everyone that had came by her had stopped to help. When they resumed movement they had lost their will to race any more and at CP8C spoke with the race director and decided to finish the stage by asphalt, so the official stage ended up with only 60km, the ones from the start to CP8B.
Several of the participants still rode all the way up to Monchique but several opted to use the transportation provided by the organization. I rode with the last of them and to our misfortune it had started to rain heavily, we got to the finish line nicely soaked and all I could think of was a warm shower.
Dia 7 - Planicie Alentejana
Ligando Évora a Albernoa, esta etapa decorria toda no cerne da planicie alentejana. Com 107km e o menor desnivel acumulado de subidas de todo o evento a coisa prometia.
Desde logo o arranque ás 11h permitiu que dormisse um pouco mais e tomasse um grande pequeno-almoço para me preparar para a rápida etapa. E que rápida foi. Com muitas rectas, poucas subidas e vento a favor várias vezes, muitas vezes me vi a rolar perto dos 30km/h. Os primeiros a chegar fizeram uma média acima dos 29km/h e eu, com o último classificado do dia, acima dos 19km/h, em 107km...
Chegamos perto das 17h, pelo que consegui um bom descanso. Próxima etapa, a entrada no Algarve, e pelo que me lembro, tem umas deliciosas subidas...
From Évora to Albernoa, this stage would go through the heart of the Alentejo plains. 107km with the lowest accumulated climbs of all the race. It was promising...
On this day we had the latest start, at 11h. That allowed for a bit more sleep, so that we could be ready for a fast stage. To me it didn’t really meant more sleep, but more time to digest breakfast, so I really enjoyed a big breakfast.
The stage itself was wicked fast. All that the previous day had of rocks, mud and sand, we had today of road, wide doubletracks and tail wind. Several times I found myself over 30km/h. The fastest guys did over 29km/h average speed and myself and the slowest guy of the day above 19km/h, on 107km...
We got to the finish line at 17h, 1hour before the closing of it. That gave plenty of time to rest and get things sorted, unlike the day before. The next stage would get us into the Algarve, with some very good climbs....
Dia 6 - a etapa mais longa
A sexta etapa era também outra das mais esperadas. Ligação de Castelo de Vide a Évora, com 170km... Muitos deles nunca tinham feito tantos kms em BTT...
É uma etapa longa também para a organização com os atletas com maiores handicaps a sairem antes das 7h e a chegada dos últimos prevista para depois das 20h. Alguns atletas optaram mesmo por não partir, devido ao desgaste sofrido nos últimos dias.
Os pontos altos seriam os primeiros quilometros depois de sair de Castelo de Vide com um longo troço de calçada, bastante dele a descer sendo esperado muito chocalhar de ossos e muitos bidons caidos (7 em 2009) e a passagem por Évoramonte, já perto do final da etapa.
O dia de novo resplandescente, como felizmente tem sido o caso das anteriores etapas (mesmo com o frio da Serra da Estrela) e cedo tive a companhia do P, que hoje se atrasou um pouco à partida. De novo no seu ritmo certinho, mas hoje um pouco mais lento que o costume, sera que os dias lhje começavam a pesar???
Após vários quilómetros encontramos o T, que estava parado junto ao trilho, o seu joelho estava a dar sinal de novo e acabando por desistir da etapa, rolamos um pouco para trás e contactamos a recolha para o ir buscar, nos entretantos fomos falando um pouco sobre os nossos paises.
Após a sua recolha sigo na minha função de fechar a traseira do evento e andei cerca de 1h sozinho. Mais uma vez a primavera mostrou-se em força e soube-me muito bem aquele tempo. Encontrei o P perto do CP6B já algo desmoralizado, acabou por ficar por ali e ser recolhido pela organização.
O atleta seguinte estava a 45minutos... Arranquei à mesma, mas com a forte impressão de que já não o apanharia senão no final da etapa, se tanto. Felizmente nessa altura telefona-me o Controlador Móvel de Prova para combinar o local onde ele me recolheria para me levar de jipe para junto do último concorrente em prova, acabaria por ser depois do CP6C, 20km mais à frente.
Sempre por terreno plano vamo-nos aproximando de Évoramonte, mas os trilhos encontravam-se em más condições devido ao rigoroso inverno, muitos regos, alguma lama e muitas pedras expostas. A subida até Évoramonte é feita por um trilho pouco usado, com um inicio com bastante pedra solta e inclinado e o final já ciclável, impossivel de fazer tudo montado, dei bom uso aos sapatos.
Lá em cima estava o CP6D e os meus pais, tive direito a assistência em prova, coisa que os concorrentes não se podem dar ao luxo, e que bem me soube o lanchinho... Apreciar um pouco a vista pois lá do alto muito se vê e partir de novo rumo a Évora na companhia do A.
O cansaço acumulado e a dureza do percurso fizeram das suas e no CP6E já estamos bastante atrasados, não tendo tempo de chegar de dia à meta. Ele opta por desistir e como os restantes concorrentes haviam chegado à meta enquanto esperavamos pelo transporte dele, vamos os 2 de treme-cu até ao hotel. Ainda bem pois foi um longo dia... Arranquei às 8h30 e cheguei ao hotel às 20h40, desejeso de um belo banho e esperançoso de chegar ao jantar antes que tudo estivesse acabado. Este acabou por ser o dia mais longo até agora (pelo menos isso senti nessa altura).
The sixt stage was another of the most awaited ones. Joining Castelo de Vide to Évora was the plan for the day, with 170km of trails to go through. Most people had never rode that far on a MTB...
It’s also a long stage for the organization, with the first riders going out before 7am and the last ones scheduled arrival time after 8pm. A few athletes opted to skip it due to the tiredness caused by the previous 5 days.
The highlights were the start of the stage with a long stretch of roman cobbles, most of it downhill, a lot of bone wrattling and lost water bottles were expected (7 in 2009) and the passage at Évoramonte on the final stretch of the the day.
The day was gorgeous again, as it has been on the previous ones (even in the cold Serra da Estrela one). I had the company of P very early, on a slow but steady pace. Might the wear of the race be getting to him??
Also met T, he was standing next to the trail, with severe pain on his knee. He had to quit the stage and we headed back for a bit to get him a ride to the finish. While we waited we chatted about our countries, lifestyles and what to see.
After he was picked up I managed to ride alone for about 1 hour. Spring is in full blossom and it really felt great to fully enjoy it on that stretch. Met P again near CP6B where he would also quit and take a lift. The next competitor had passed the CP 45 minutes before so I got also got a ride to meet him (20km up ahead), otherwise I would be riding alone all day.
Always on quite flat terrain we got closer and closer to Évoramonte, but with the heavily ruted, muddy and rocky trails the going was tough. The climb to Évoramonte was the chery on top of the cake, with quite old and overgrown trail which made walking the option to take.
At the top there was CP7D and my parents. I was entitled to a couple of photos and some assistance, something that the competitors cannot afford on penalty of disqualification. There is a great view from the top but we didn’t stay long, there were still 50km to go and time was running short.
With the exhaustion and a slow route, at CP6E the day was already close to finishing. A opted to quit and once again we had to call AA. While we were waiting the remaining competitors still on the stage managed to finish the stage, so also I had a car ride to the finish. And thank god for that, this was another very long day... I started riding at 8h30 and only got to the hotel at 20h40... All I was dreaming of was a relaxing shower, but also hopping that I would not get to late for dinner. This felt the longest day of all the race...
Dia 5 - a entrada no Alentejo
Nesta etapa ligamos Ladoeiro a Castelo de Vide. Uma etapa mais acessível, com os pontos altos a serem a passagem por Vila Velha de Rodão e a secção final à chegada a Castelo de Vide.
De novo passei a maioria do dia na companhia do P. Num ritmo pacato, mas certinho. Um dia em que pude apreciar a beleza do campo nesta altura do ano, a majestosidade das Portas do Rodão e puxar pelo P para que ele subisse toda a calçada de entrada em Castelo de Vide, finalizando a etapa dentro do limite.
A chegada foi cedo, pelo que tive tempo para todas as rotinas diárias e para chegar atempadamente ao jantar e até ir ao briefing... Nada mau.
The stage connected Ladoeiro and Castelo de Vide. An easier stage, with the highlights being the passage by Vila Velha de Rodão and the final section arriving at Castelo de Vide.
Once again I spent most of my day with P at a very steady pace. I enjoyed the beautiful scenery that the month of May offers and the grandeur of the “Tagus doorway”. At the end of the stage encouraged P as most as I could and he did manage to climb all of the roman cobble road up to Castelo de Vide and finished in time.
We finished early so I had enough time for all the daily routines, arrive on time for dinner and even to the next stage's briefing... Not bad...
quarta-feira, 5 de maio de 2010
Dia 4 - O dia mais portugês de Portugal
Nesta etapa ligamos as Penhas da Saúde ao Ladoeiro. Em teoria uma etapa mais fácil com um inicio de forte pendente descendente e todo o restante mais plano. Os pontos altos seriam as passagens por Monsanto e Idanha a Velha.
O dia amanheceu bem solarengo, mas muito ventoso e frio, os atletas a ficarem dentro do hotel até mesmo à hora de partida para consevar ao máximo o calor corporal e diversas técnicas se discutiam para afrontar as condições.
Sai como de costume um pouco atrasado e tive o inicio em alcatrão para largar os travões e ir tão rápido que nada me valia pedalar. Tinha todas a camadas que podia vestidas e até estava tolerável, mas nem quero imaginar os mais rápidos, que apostaram em levar pouco agasalho para não perderem tempo em tirar os casacos ao chegar ao vale.
A longa, sinuosa e rápida descida depressa acabou. Ainda tentei tirar uma foto à Cova da Beira, mas o vento e frio fizeram-me desistir assim que parei...
Ainda vi o F. Ao chegar ao vale mas depressa se foi embora (os portugas parece que assim que me veem ficam com mais energia) e fiquei na companhia do P. Lá fomos conversando e suando uns bons quilómetros e apreciando as paisagens primaveris e os tapetes amarelos, brancos e roxos que proporcionam. Alguns troços técnicos e mais um bidon cheio para a colecção dos perdidos e achados (já ontem tinha apanhado um na última subida, também cheio).
Monsanto predomina na paisagem, destacando-se pela sua altitude de tudo o que a rodeia. Alguém do ponto alto paisagistico Monsanto é também o ponto alto das dificuldades, com uma saborosa subida de calçada e outra de descida, há para todos os gostos. Se na subida fui acompanhado pelo T, acabei por parar num café para um repouso e repasto (foi só uma sandes mas soube muito bem) e tive todo o trajecto até Idanha a Velha para mim, aproveitando para me divertir na descida e tirar um par de fotos.
Voltei a encontrar o T e segui na sua companhia até à meta, mais uma vez dentro do tempo limite (estou a gostar disto). Tivemos no entanto um precalço que nos fez gastar uns bons 10 minutos. Ao tirar a sua câmara de filmar para tirar umas fotos a bacteria saltou para o mato e para a encontrar foi uma trabalheira, mas lá cosneguimos, ficou tão feliz que até me abraçou... Tenho de ver se começo a aprender algumas palavras de japonês pois as nossas conversas são muito reduzidas (o eu ingles tem algumas limitações).
Hoje foi para mim um dia muito calmo, o ritmo acabou por ser pausado a maioria do dia, ajudando em muito a minha recuperação de ontem. Amanhã haverá mais...
On this stage we went from Penhas da Saúde to Ladoeiro. In theory an easier day with a quick downhill at the start and the remainder much flatter than earlier. The highlights were the crossings of Monsanto and Idanha a Velha.
The morning was quite sunny, but very windy and cold. The athletes were all staying as long as they could inside the hotel and discussing the best options to fight the cold.
As usual got out a little behind the bunch and had to go so fast that pedalling was useless. I had all the layers I could and did manage to keep the cold out, but when I stopped to take a photo I quickly had to start again, too windy and cold... I can only imagine what the fastest guys felt like with as little clothing as they had... Long, winding and fast the downhill was over to fast.
I caught up with F but as soon as I caught up he quickly rode away (the Portuguese all tend to have that reaction) and I was in the company of P again. We had another of our long chatty days. We enjoyed the good scenery and took our time looking at the flowers. We had some technical bit and I found another water bottle (had found another on the previous day’s climb)
Monsanto could be seen very early on the stage, so we had an idea of was awaiting us, it was the scenic and ridng highlight of the day had a delightful cobble road to get up there and another to go down. I also used the fact that we were in a village to eat at a cafe. I had a very nice “chouriço” sandwich.
Found T at the end of the downhill I accompanied him to the finish. Still had a problem when he got his camera out of his pocket and the battery popped out and fell in the vegetation. We had a good 10 minute search but we managed to find it. He was so happy he gave me a big hug... I really have try and learn some more Japanese cause our chats are very limited...
I had a very quiet day, with a relaxed pace which helped a lot with my recovery...
O dia amanheceu bem solarengo, mas muito ventoso e frio, os atletas a ficarem dentro do hotel até mesmo à hora de partida para consevar ao máximo o calor corporal e diversas técnicas se discutiam para afrontar as condições.
Sai como de costume um pouco atrasado e tive o inicio em alcatrão para largar os travões e ir tão rápido que nada me valia pedalar. Tinha todas a camadas que podia vestidas e até estava tolerável, mas nem quero imaginar os mais rápidos, que apostaram em levar pouco agasalho para não perderem tempo em tirar os casacos ao chegar ao vale.
A longa, sinuosa e rápida descida depressa acabou. Ainda tentei tirar uma foto à Cova da Beira, mas o vento e frio fizeram-me desistir assim que parei...
Ainda vi o F. Ao chegar ao vale mas depressa se foi embora (os portugas parece que assim que me veem ficam com mais energia) e fiquei na companhia do P. Lá fomos conversando e suando uns bons quilómetros e apreciando as paisagens primaveris e os tapetes amarelos, brancos e roxos que proporcionam. Alguns troços técnicos e mais um bidon cheio para a colecção dos perdidos e achados (já ontem tinha apanhado um na última subida, também cheio).
Monsanto predomina na paisagem, destacando-se pela sua altitude de tudo o que a rodeia. Alguém do ponto alto paisagistico Monsanto é também o ponto alto das dificuldades, com uma saborosa subida de calçada e outra de descida, há para todos os gostos. Se na subida fui acompanhado pelo T, acabei por parar num café para um repouso e repasto (foi só uma sandes mas soube muito bem) e tive todo o trajecto até Idanha a Velha para mim, aproveitando para me divertir na descida e tirar um par de fotos.
Voltei a encontrar o T e segui na sua companhia até à meta, mais uma vez dentro do tempo limite (estou a gostar disto). Tivemos no entanto um precalço que nos fez gastar uns bons 10 minutos. Ao tirar a sua câmara de filmar para tirar umas fotos a bacteria saltou para o mato e para a encontrar foi uma trabalheira, mas lá cosneguimos, ficou tão feliz que até me abraçou... Tenho de ver se começo a aprender algumas palavras de japonês pois as nossas conversas são muito reduzidas (o eu ingles tem algumas limitações).
Hoje foi para mim um dia muito calmo, o ritmo acabou por ser pausado a maioria do dia, ajudando em muito a minha recuperação de ontem. Amanhã haverá mais...
On this stage we went from Penhas da Saúde to Ladoeiro. In theory an easier day with a quick downhill at the start and the remainder much flatter than earlier. The highlights were the crossings of Monsanto and Idanha a Velha.
The morning was quite sunny, but very windy and cold. The athletes were all staying as long as they could inside the hotel and discussing the best options to fight the cold.
As usual got out a little behind the bunch and had to go so fast that pedalling was useless. I had all the layers I could and did manage to keep the cold out, but when I stopped to take a photo I quickly had to start again, too windy and cold... I can only imagine what the fastest guys felt like with as little clothing as they had... Long, winding and fast the downhill was over to fast.
I caught up with F but as soon as I caught up he quickly rode away (the Portuguese all tend to have that reaction) and I was in the company of P again. We had another of our long chatty days. We enjoyed the good scenery and took our time looking at the flowers. We had some technical bit and I found another water bottle (had found another on the previous day’s climb)
Monsanto could be seen very early on the stage, so we had an idea of was awaiting us, it was the scenic and ridng highlight of the day had a delightful cobble road to get up there and another to go down. I also used the fact that we were in a village to eat at a cafe. I had a very nice “chouriço” sandwich.
Found T at the end of the downhill I accompanied him to the finish. Still had a problem when he got his camera out of his pocket and the battery popped out and fell in the vegetation. We had a good 10 minute search but we managed to find it. He was so happy he gave me a big hug... I really have try and learn some more Japanese cause our chats are very limited...
I had a very quiet day, with a relaxed pace which helped a lot with my recovery...
O dia E.
A etapa da Serra da Estrela era das mais esperadas por mim. Tanto por ser completamente nova como por nunca antes ter eu feito BTT por lá. Era também um grande dia para a competição com uma etapa ao nivel alpino.
Este foi o dia em que finalmente tive a minha bicla complete, roda e tudo. Só me falta é um bocado de borracha no pneu. Acho neste par sou capaz de ter o da frente gasto mais depressa que o de trás, mas não por culpa minha. Isto de um tipo ser pesado deve dar muito desgaste ao material...
O arranque pelos arredores da Guarda começava a descer mas quando a coisa mudou de figura foi radicalmente e a avozinha depressa entrou a service. Neste dia foi muito usada... Havia um português com uma avaria ao qual fiz companhia enquanto ele tentava resolve-lo, mas a coisa estava dificil, é o resultado das pressas...
Depois do seu problema resolvido depressa se foi embora e lá fiquei eu com o trilho livre. Mais uma vez resultou em meu beneficio e a bela calçada descendo dos geradores eólicos para o vale do Mondego foi toda por minha conta. Uma esplendorosa vista e um bom desafio técnico, descer depressa exigia total concentração.
Segui pelo vale até à primeira subida de renome do dia, ao que parece os BTTistas da Guarda chamam-lhe “Rainha”m, depressa percebi porquê. Bem empanada e sem descanso. Aqui apanhei o A. que não estava no seu terreno e com o empeno do dia anterior a somar a isso acabou por entrar no carro vassoura antes da próxima subida.
Como o atraso já era de soma acabei por ter boleia do JV até ao próximo atleta, uns bons 25minutos de jipe em suave mas mantida subida, de boa me safei daqueles quilómetros. Fiquei então na companhia do P, mesmo na porta da Santinha, uma subida de renome no BTT português, mas uma vez a avozinha deu muitas voltas e ao chegar lá acima o Homem da Marreta andou a rondar e ainda me deu de raspão... O vento era muito e a temperature baixa, acabou por não dar para aproveitar bem a paisagem (pareceu-me que teria valido a pena apreciá-la melhor). A descida segue no estilo da subida, de renome.
Andamos um pouco no sobe e desce da meia-encosta até finalmente descer para Manteigas e fazer a mais longa subida do dia, 17km do vale de Manteigas até ao centro de limpeza de neve. Tive sempre a companhia do T, já bastante desgastado do longo e penoso dia e lá fomos subindo devagar. Uma subida interminável com piso e inclinação variável, muito completa, mas estava a ver que não terminava...
Neste dia finalmente consegui levar alguém até á meta com o controlo aberto. O T. Suou bem para terminar a etapa e como recompense teve um grande ovação de todos os atletas e membros da organização que ainda conseguiam aguentar o frio que se sentia. Fez-me sentir bem feliz, pensei que já andava a trazer mau karma, com o visto nas 2 anteriores etapas.
O dia também a mim me desgastou muito e decidi apostar na massagem de que toda a gente fala. Como de costume para a cama às 0h..
The Serra da Estrela stage the one I was most eager for. It was a completely new stage and I had never done any MTBing on that part of Portugal. It was also a very hard stage, with alpine level climbing.
I finally had my bike complete, wheel and all, just had some rubber missing... Being heavy must really wear down your kit...
The start at in suburban Guarda was going down, when the slope inverted, it was in a extreme way and the granny ring quickly came into action. It was going to have a hard day. Found a Portuguese competitor with a mechanical and some problems sorting, I think his problem was just being too stressed about it. After sorting it he quickly disappeared... As a result I had the next downhill all to myself, a gorgeous “calçada“ with great views combined with hard work, a great mix.
After a few kilometers on the Mondego valley we went up on a climb the locals call “The Queen”, I quickly understood the reason, granny ring all the way up. I met A. which was having a bad day, ending up to end his choose not to start the next climb to try and recover a bit.
As I was quite a bit behind the last guy I got a ride from JV, some 25 minutes on a soft but steady climb until we got next to P, I jumped on the bike right next to the climb to “Santinha” a name with some weight on Portuguese MTB. Another great opportunity to wear down the granny ring. At the top the climbing got to me and I was getting pretty tired. Still managed to look at the view but with the wind and cold could not really enjoy it after wrapping up I quickly headed down.
The track went up and down through the mountain side until it finally left us at the bottom of the Manteigas valley, to get out of it we had the longest climb of the day, 17km all the way to the top. It went from asphalt to heavily rutted double-track, steep to steady, it had everything.
I finally managed to get to the finish line with it open T had a hard day and when he got there there was a large group of participants and staff awaiting him to give a loud cheer. It was also good for me, I was starting to think it was my karma was not helping the athletes that rode with my company...
The day was also very hard for me and I chose to have one of the famous massages given team. As usual, got to bed at 0h...
segunda-feira, 3 de maio de 2010
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